A China agiganta-se cada vez mais na mobilidade eléctrica. Depois de grupos como a Daimler ou a Volkswagen anunciarem que produzirão aí automóveis eléctricos, o Grupo BMW segue pelo mesmo caminho, tendo assinado uma carta de intenções com a Great Wall, para produzir na China os futuros eléctricos comercializados com o emblema da Mini.
A imprensa internacional adianta que o valor do investimento ainda não foi fechado, nem definida a localização da fábrica, mas é já certo que esta parceria sino-europeia não coloca em causa a joint-venture que o grupo alemão estabeleceu com a Brilliance China Automotive Holdings. Parceria essa que lhe permitiu crescer em vendas (Mini e BMW), no ano passado, naquele que é o maior mercado automóvel mundial. Aliás, em 2017, a BMW vendeu mais na China (560 mil unidades) do que nos seus outros dois maiores mercados juntos. Alemanha e Estados Unidos da América).
O plano de electrificação da Mini tem vindo a ser discutido nos últimos meses, mas sem que se conheçam grandes detalhes. Salvo que a produção do primeiro Mini eléctrico está prevista para a fábrica de Oxford, Inglaterra, visando o lançamento do modelo já 2019. Fala-se ainda num hipotético SUV eléctrico, posicionado abaixo do Countryman, lá mais para a frente (2021).
Seja como for, o entendimento da BMW com a Great Wall é encarado pelos analistas do sector como algo que permitirá às duas companhias virem a beneficiar de um forte impulso no mercado de veículos eléctricos.