A defesa de Pedro Dias vai recorrer da decisão do Tribunal da Guarda, que condenou o homem de Arouca a 25 anos de prisão — e o tribunal aceitou, esta quinta-feira, o pedido de prorrogação do prazo para apresentar o recurso. O arguido foi condenado em primeira instância, no passado dia 8 de março, a 25 anos prisão e os advogados têm 60 dias para recorrer da decisão em vez dos 30 do prazo normal.

Pedimos o máximo, que é mais 30 dias, e foi-nos concedida a totalidade do prazo requerido”, explicou Mónica Quintela ao Observador, acrescentando ter de ser o arguido “a requerer” este alargamento do prazo.

Este prazo foi aumentado porque o tribunal tinha declarado a especial complexidade do processo, o que implica um alargamento dos prazos seja para a investigação, seja para o decurso do julgamento — e foi agora também concedido à defesa.

Como se trata de um processo urgente, uma vez que o arguido está preso, “os prazos correm em férias”, ou seja, não se suspende nas férias judiciais nem nos fins de semana e feriados. Os advogados têm, assim, até ao dia 7 de maio para apresentar o recurso — o prazo começa a contar a partir da leitura do acórdão.

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Mónica Quintela já tinha dado a entender que iria recorrer da decisão do tribunal, que condenou Pedro Dias à pena máxima de 25 anos de prisão por crimes de homicídio, sequestro, furto e detenção de armas proibidas pelos crimes de Aguiar da Beira, que ocorreram entre 11 e 16 de outubro de 2016.

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