O Benfica recusou oferecer bilhetes para a tribuna presidencial a um “deputado” do Parlamento francês e a “um vereador da Câmara de Paris com o pelouro dos assuntos europeus”, avança a Visão. O pedido para os políticos franceses foi feito por uma assessora da autarquia lisboeta e para o clássico Benfica-FC Porto de 16 de abril de 2014.

Foi Rui Pereira, diretor de segurança do clube, que informou a responsável pelo protocolo do SLB, Ana Paula Godinho, de que os bilhetes para a tribuna seriam recusados, bem como uma visita ao Museu do Benfica, pois não seria a primeira vez que cediam bilhetes ao vereador Hermano Sanches Ruivo, sem terem depois “qualquer retorno”.

O email enviado pelo diretor de segurança do clube diz que o diretor do departamento de Casas do Benfica, Jorge Jacinto, afirmou que “este “vereador” já teve algumas benesses de Tribuna Presidencial por parte das Casas e que não está a haver qualquer retorno para o Dpto e para o SLB“. Jacinto acrescentou ainda que poderiam “ser concedidos dois convites para o Piso 1 Meo, mas não para o Presidencial ou Executive Seats.”

A funcionária Ana Paula Godinho terá então dado a informação à assessora da Câmara Municipal de Lisboa que fez o pedido: “Infelizmente não será possível considerar o pedido de convites feito”. A assessora insistiu e perguntou se não seria possível concederem dois bilhetes para “um espaço contíguo à tribuna”.

O site da revista Visão escreve que, um dia depois, a assessora encaminhou o mesmo email para Rui Pereira a pedir ajuda. Ana Paula Godinho terá então cedido dois bilhetes a Hermano Sanches Ruivo e Pascal Cherki para a zona Meo Piso 1.

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