O Benfica está a utilizar uma passadeira antigravidade desenvolvida pela NASA para recuperar Jonas. O equipamento é considerado uma ferramenta de alta tecnologia na prevenção e recuperação de lesões e tornou-se muito popular nos Estados Unidos. Chegou à Europa em 2012, ano em que clubes como o Manchester United, o Arsenal e o Chelsea iniciaram os primeiros testes à máquina que é agora indispensável.
A AlterG foi criada pela agência espacial norte-americana para responder à necessidade de recuperação de massa muscular dos astronautas que regressavam de missões no espaço com atrofias. Os benefícios da passadeira antigravidade foram tantos que a AlterG rapidamente chegou a clínicas médicas, ginásios e equipas profissionais de várias modalidades.
De acordo com o jornal A Bola, a passadeira custa 30 mil euros – o que pode ajudar a explicar um dos motivos pelos quais o Centro de Alto Rendimento do Jamor ainda não a adquiriu. A máquina da NASA é ideal para pacientes ou atletas que estão a recuperar de lesões musculares ou operações e precisam de um reforço dos músculos ou simplesmente de treinar sem dor. Ao correr na AlterG, o centro de gravidade reduz até aos 80% e diminui o impacto da corrida nas articulações e nos músculos.
Jonas contraiu uma lombalgia que o afastou dos últimos três jogos do Benfica e ainda o coloca em dúvida para a receção ao Tondela, no próximo sábado. O avançado brasileiro – que é atualmente o melhor marcador do campeonato – não tem treinado com o resto da equipa e mantém-se em treino personalizado no Seixal, com tratamentos médicos, fisioterapia e, claro, muitas corridas na AlterG.
Cristiano Ronaldo e a crioterapia
As opções de recuperação física menos convencionais são bastante comuns entre os atletas de alta competição das mais diversas modalidades. E Cristiano Ronaldo é um dos exemplos. Em 2013, o jogador português instalou uma máquina de crioterapia na sua própria casa: o tratamento consiste em submeter-se a sessões curtas com temperaturas extremamente baixas que provocam uma maior libertação de endorfinas e o aumento do ritmo da circulação sanguínea.
Quando começou a viver em Madrid, em 2009, Cristiano Ronaldo deslocava-se regularmente a clínicas que realizavam tratamentos de crioterapia. Decidiu então comprar a sua própria criosauna, que lhe terá custado cerca de 45.000 euros.