A Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) anunciou esta terça-feira, nas comemorações do 1.º de Maio, uma “grande manifestação nacional” em Lisboa agendada para 9 de junho, que servirá para “expressar as reivindicações” da central sindical.

“Temos de intensificar a ação e a luta em todos os locais de trabalho e fazer de maio um mês quente, um mês de luta intensa. Uma luta para a qual estamos todos convocados e que irá convergir numa grande manifestação nacional, em Lisboa, no dia 9 de junho, do Marquês de Pombal para os Restauradores”, disse o líder da CGTP, Arménio Carlos.

Falando junto à Fonte Luminosa da Alameda, em Lisboa, local onde terminou o tradicional desfile do Dia do Trabalhador que começou na praça do Martim Moniz, Arménio Carlos acrescentou que o objetivo da ação é “expressar as reivindicações dos trabalhadores e do povo, exigindo a rutura com a política de direita e a implementação de uma política de esquerda e soberana, que abra portas a melhores condições de vida e de trabalho, que valorize o trabalho e os trabalhadores”.

CGTP exige salário mínimo nacional de 650 euros em 2019

Arménio Carlos, exigiu também, discursando no “maior 1.º de Maio dos últimos anos”, a fixação do salário mínimo em 650 euros em janeiro de 2019.

“Este movimento de reivindicações e luta é para continuar e ampliar”, pelo que “reivindicamos o aumento dos salários de todos os trabalhadores, nos setores públicos e privado, mas também o aumento especial do salário mínimo nacional e, assim sendo, a Comissão Executiva e o Conselho Nacional anunciam hoje a reclamação de que, no dia 01 de janeiro de 2019, o salário mínimo nacional deve passar para 650 euros”, disse Arménio Carlos.

“Se quiserem [o executivo] ir por esse caminho, contam com a CGTP, se quiserem optar por outro caminho, podem contar com a oposição da CGTP”, acrescentou.

Arménio Carlos disse que, tendo em conta a adesão às manifestações e festividades daquela estrutura em cerca de 40 localidades do país, este foi “o maior 1.º de Maio dos últimos anos em Portugal”.

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