O dia-a-dia da família real britânica não é composto apenas por beberetes, roupas caras e castelos sumptuosos. Como nem todos os apreciam e existe o perigo real de serem vítimas de atentados, têm igualmente de saber defender-se. E não, a ideia não é dar-lhes um curso rápido de karaté e transformá-los nuns Jackie Chang instantâneos, pois para isso existem os musculados seguranças, mas sim ensinar-lhes como evitar potenciais ataques quando vão ao volante.
Os cursos de condução que os “reais” britânicos têm de frequentar, pelo menos os mais jovens, que muitas vezes conduzem os seus próprios veículos, consistem essencialmente em manobras relativamente simples que, se devidamente realizadas, podem prolongar o seu tempo de vida, evitando cair nas mãos dos maus da fita, os terroristas. E se os príncipes William e Harry já passaram por isto, tal como a esposa do primeiro, Kate Middleton, eis que chegou a vez da americana Meghan Markle, que vai ter de regressar à escola de condução, mas num regime mais avançado. Para incentivar a atenção da aluna, os professores da duquesa deverão começar por recordar como o príncipe Carlos evitou um ataque à sua limousine em 2011, ou a princesa Anne, sua irmã, evitou uma tentativa de rapto uns anos antes.
O professor de Meghan Markle vai ser Mick Croome, que habitualmente dá cursos de formação aos polícias, de forma a ajudá-los a perseguir – e fazer parar – os malfeitores que teimam em fugir às autoridades de carro. Logo, é bem provável que dentro de uns dias Meghan Markle seja capaz de inverter o sentido de marcha com um pião perfeito, ou controlar uma derrapagem de traseira qual piloto de ralis, quando o seu Rolls-Royce, Bentley ou Aston Martin fugirem de traseira numa rotunda de Londres com o piso molhado. Ou, até, se vir obrigada a abandonar rapidamente um local, invertendo a marcha numa manobra em marcha-atrás.
Apesar de algumas destas manobras serem vulgares nos filmes de Hollywood, onde Meghan tem alguma (pouca) experiência, normalmente são entregues a duplos, pilotos especialistas nestas habilidades que, tal como Croome, fazem disto o seu meio de subsistência. E se bem que seja altamente provável que a nova duquesa nunca venha a pôr em prática este tipo de manobras evasivas, este é um daqueles casos em que é melhor estar preparado do que confiar exclusivamente na sorte…
