A relação de Roger Federer com a Nike começou logo no início da carreira do tenista, mas pode estar prestes a chegar ao fim. Em 2008, o suíço assinou um contrato de 10 anos com a marca norte-americana no valor de mais de 10 milhões de dólares (cerca de 8.5 milhões de euros) por época, mas esse contrato chegou ao fim no passado mês de março e até agora não há fumo branco nas negociações para uma eventual renovação.

Vários órgãos de comunicação, contudo, têm dado conta de que o tenista, de 36 anos, poderá vir a assinar pela marca japonesa Uniqlo, que chegou a patrocinar o também tenista Novak Djokovic — que no ano passado passou para a Lacoste.

Segundo o jornal inglês The Times, este novo contrato poderá render 22 milhões de dólares (cerca de 18,6 milhões de euros) por ano ao tenista, considerado pela Forbes como o sétimo atleta mais bem pago do mundo. Ainda assim, o jornalista Vincenzo Martucci, citado pelo Independent, refere que a Uniqlo poderá estar disposta a chegar aos 30 milhões de dólares (25,4 milhões de euros).

Certezas ainda não há. Não só o agente do tenista não respondeu às perguntas do Times, como o próprio Federer, numa conferência de imprensa esta segunda-feira antes do início do Stuttgart Open, falou em “rumores”. “São rumores… mas não tenho um contrato com a Nike desde março. Estamos a falar. Vamos ver o que acontece. Depois digo-vos.”

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A verdade é que, apesar de o contrato entre Federer e a Nike estar sem efeito há cerca de quatro meses, o atleta suíço, que já venceu 20 Grand Slam, chegou ao treino, este domingo, com equipamento da Nike.

Resta saber se esta situação ficará resolvida a tempo de Wimbledon, que começa a 2 de julho. Mas há que ressalvar um pormenor: a Uniqlo não faz calçado desportivo.