A polícia ucraniana prendeu este domingo 56 militantes de extrema direita que tentaram impedir pela força o desfile do Orgulho Gay em Kiev, no qual participaram cerca de 5.000 pessoas, sob forte proteção policial.

Cerca de 150 elementos de um grupo de extrema direita tentaram impedir a marcha, alguns enviando bombas de gás contra a polícia.

Os cerca de 5.000 homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais (LGBT) e seus simpatizantes — o dobro do ano passado — puderam depois desfilar, sem mais incidentes, até ao centro de Kiev, sob a proteção de 5.000 polícias, incluindo polícia montada.

“Há necessidade de polícia, senão as pessoas vêm, interrompem, atacam”, explicou Liza, 19 anos, citada pela Agência France Presse (AFP).

“Não é assim que deve passar-se num país civilizado”, acrescentou.

A homofobia é muito forte na Ucrânia, mas as autoridades estão determinadas a mostrar tolerância, nomeadamente permitindo a realização das marchas do Orgulho Gay, contrariamente ao que acontece na vizinha Rússia.

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