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Dirigente do Sporting diz que foi alvo de pressões "partidárias"

Este artigo tem mais de 5 anos

Luís Gestas, próximo do PS, fala de "abraços triplos" que o tentaram com ofertas profissionais para deixar direção do Sporting. No facebook revelou SMS e disse "basta" aos "dirigentes partidários".

Luís Gestas ao lado de Bruno de Carvalho, a quem continua a jurar fidelidade.
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Luís Gestas ao lado de Bruno de Carvalho, a quem continua a jurar fidelidade.

Luís Gestas ao lado de Bruno de Carvalho, a quem continua a jurar fidelidade.

“Os contornos de uma golpada – o assalto aos sportinguistas”. É com esta introdução que Bruno de Carvalho partilha, no seu mural no facebook, uma publicação de um dos membros do conselho diretivo do Sporting que se queixa de ter sido alvo de pressões “de dirigentes partidários” para abandonar a direção do Sporting. Uma saída que podia ser fatal para Bruno de Carvalho, já que basta que caiam mais dois membros do conselho diretivo para que o presidente do clube perca o quórum e o clube avance para eleições antecipadas.

Luís Gestas é o nome do dirigente que escreveu um texto no facebook, revelando mensagens das pressões que diz ter sofrido, embora em nenhuma delas seja possível identificar o remetente ou o destinatário. Nos SMS alegadamente recebidos por Gestas é-lhe prometida “uma oportunidade de garantir o futuro” na área que “exemplarmente” criou. No Sporting, o dirigente estava à frente da área do desporto adaptado”.

São conhecidas as ligações de Gestas ao PS, partido ao lado do qual chegou mesmo a envolver-se nas últimas campanhas eleitorais do partido em Loures, tendo sido funcionário da Câmara Municipal local e administrador numa empresa municipal do concelho. Agora, o dirigente do Sporting vem dizer “basta!” às “pressões para abdicar” do seu lugar no Conselho Directivo, fragilizando Bruno de Carvalho, e fala de “dirigentes partidários” que acusa de o “tentarem com empregos”.

Luís Gestas também diz que foi alvo de “ameaças físicas” nos últimos tempos, a partir do momento em que saíram alguns membros do Conselho Diretivo, deixando Bruno de Carvalho a apenas duas saídas de perder a maioria neste órgão. O dirigente diz mesmo que “nenhum dinheiro nem nenhum emprego”o “fará passar a responsabilidade de ter entregue o clube a quem só o quer para proveito financeiro” e sugere que quem saiu da direção foi igualmente aliciado. Também deixa uma frase que parece indicar a origem de tais pressões partidárias: “Se alguém se subjugou a outros partidos, eu não me vergo”. O PS, partido do qual é próximo, governa há dois anos e meio apoiado numa maioria parlamentar que envolve o PCP e o BE, numa coligação inédita.

 Não utilizem triplos abraços para me sensibilizar, o tempo, esse é para combater a tirania e não para se compactuar com ela”, escreveu no facebook.

A expressão triplos abraços aparenta ser uma alusão ao tríplice e fraternal abraço, uma conhecida saudação maçónica, o que indicia que terá sido pressionado por setores da maçonaria.

Também se refere a “Álvaro” como querendo “apropriar-se do clube, no que será uma referência a Álvaro Sobrinho, o detentor da Holdimo, que é a segunda maior acionista da SAD do Sporting. Acaba a publicação a citar Bruno de Carvalho: “Para fazerem mal ao Sporting primeiro vão ter de me matar”.

Quem é quem nesta mesa onde bastam cair dois (apesar das dúvidas) para o Sporting ir para eleições

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