Em Maio, em todo o mundo, foram transaccionados mais de 159.000 veículos, entre 100% eléctricos e híbridos plug-in (PHEV). Não é muito, mas sempre representa um incremento de 75% face ao mesmo período de 2017, em que os eléctricos a bateria representam 63% das vendas e os PHEV 37%. No acumulado de 2018, os veículos mais amigos do ambiente já aliciaram 597.757 novos clientes, mais 71% do que em 2017, o que permite reivindicar 1,5% do mercado total. Manifestamente ainda muito pouco.

Se bem que os números continuem muito baixos, a sobreposição dos valores de 2018 face aos de 2017 e 2016 torna evidente a evolução verificada nos últimos três anos. E, face ao forte investimento que a China faz nos veículos eléctricos – dando aqui uma lição de como proceder para defender o ambiente, que no caso das principais cidades do país era dramático –, é notável que, a vender exclusivamente na China, o Baic EC seja o veículo eléctrico mais vendido no mundo. Todos os países querem que os seus condutores adquiram carros menos poluentes. Não querem é investir o suficiente, nem mesmo o que poupam na importação de um petróleo que não produzem, nas multas por emissões excessivas que arriscam pagar e na fortuna que vão ter de pagar num futuro próximo pelas doenças do foro respiratório causadas aos seus cidadãos, devido à má qualidade de ar.

Se a chinesa Baic com a sua gama EC lidera entre os eléctricos com 39.903 unidades nos primeiros cinco meses de 2018, a Nissan é segunda com o Leaf (35.042), o Tesla Model 3 é terceiro (18.606), seguido do Tesla Model S (17.125), Tesla Model X (15.937) e Renault Zoe (14.252).

Nos PHEV é o Toyota Prius plug-in que vende mais, com 20.884 unidades, seguido por três veículos chineses, dois da BYD Auto e um da Jac.

Se considerarmos os fabricantes que mais vendem modelos eléctricos ou PHEV, a BYD é a mais popular, com 55.048 veículos, seguida da Tesla (51.668), Baic (51.127), BMW (44.354), VW (37.439), Nissan (35.741), Roewe (29.760), Toyota (20.884), Chevrolet (19.480) e Renault (18.846).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR