Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting destituído no passado dia 23 de junho em Assembleia Geral Extraordinária, ficará um ano suspenso de sócio no seguimento do primeiro processo disciplinar que esteve a ser analisado pela Comissão de Fiscalização. O antigo líder tinha a inauguração da sede marcada para as 19h30, nos Restauradores, e falou sobre essa impossibilidade de concorrer ao próximo ato eleitoral de 8 de setembro nesse ato: de acordo com informações recolhidas pelo Observador, não só foi notificado antes da cerimónia como vai responder com várias providências cautelares.
Também os antigos dirigentes, nomeadamente Carlos Vieira, ex-número 2 com a pasta das finanças no mesmo Conselho Diretivo de Bruno de Carvalho, serão suspenso por dez meses. Dos restantes membros do órgão que permaneceram no clube até à destituição, apenas o antigo vogal Luís Roque teve somente uma repreensão por escrito no final do processo.
A Comissão de Fiscalização, órgão nomeado pelo líder demissionário da Mesa da Assembleia Geral, Jaime Marta Soares, que é composto por Henrique Monteiro, João Duque, António Paulo Santos, Luís Manuel Pinto de Sousa e Rita Garcia Pereira, deverá explicar em breve os motivos que levaram a este procedimento disciplinar, explicando em paralelo se existe alguma sanção acessória a esta como está previsto no novo Regulamento Disciplinar aprovado a 17 de fevereiro em reunião magna.
Caso essa figura venha a ser utilizada (algo que dependerá sempre da avaliação feita pela Comissão de Fiscalização deste primeiro processo disciplinar), Bruno de Carvalho e/ou Carlos Vieira poderão ser impedidos de concorrer a qualquer cargo nos órgãos sociais durante um período que tem como limite máximo oito anos, algo que, pelo menos no epílogo deste primeiro processo disciplinar avaliado, acabou por não se confirmar, apesar de ter sido equacionado.