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Prisão preventiva para filha e genro que queimaram professora. Arma do crime foi deitada ao Rio Tejo

Este artigo tem mais de 5 anos

A filha e o genro da professora vão ficar em preventiva por suspeitas de terem drogado, agredido e queimado Amélia Fialho. A arma do crime, um martelo, foi deitado ao Rio Tejo.

Amélia Fialho terá sido assassinada no passado sábado, na própria casa
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Amélia Fialho terá sido assassinada no passado sábado, na própria casa

Amélia Fialho terá sido assassinada no passado sábado, na própria casa

O corpo da professora que estava desaparecida desde sábado no Montijo, no distrito de Setúbal, foi encontrado carbonizado e “parcialmente destruído”, na passada quarta-feira, na zona de Pegões, revelou fonte da Polícia Judiciária (PJ) ao Observador. A filha e o genro foram detidos por fortes suspeitas de serem os autores do crime. Ambos ficaram em prisão preventiva, confirmou fonte da PJ ao Observador. Juntos “delinearam um plano, executado conjuntamente, para lhe tirar a vida”, concluiu a PJ.

Amélia Fialho, de 59 anos, terá sido “morta em casa”, na noite do passado sábado, depois de ter sido drogada e agredida “violentamente no crânio”, com um martelo que foi depois deitado ao Rio Tejo. Foram encontrados vestígios de sangue na casa da família, revelou fonte da PJ ao Observador. O corpo de 59 anos foi depois transportado, na bagageira de um carro, para a zona onde foi queimado, mais tarde, encontrado.

Pela hora do jantar, usando fármacos, colocaram-na na impossibilidade de resistir, agrediram-na violentamente no crânio com um objeto contundente, colocaram-na na bagageira de uma viatura e transportaram-na para a zona de Pegões, onde, com recurso a um acelerante, lhe pegaram fogo”, pode ler-se no comunicado emitido pela PJ.

A filha adotiva, de 23 anos, e o genro, de 27, viviam com Amélia, no Montijo. Foi a própria filha, Diana Fialho, que comunicou o desaparecimento da mãe, na passada segunda-feira, através da sua página do Facebook. No apelo, a suspeita informava que a mãe tinha sido vista pela última vez, pela família, na noite de sábado, quando “avisou que iria sair”. “O telemóvel encontra-se desligado e não há meio possível de contacto”, escreveu ainda.

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A participação do “suposto desaparecimento” foi, aliás, o que levou a PJ a suspeitar da filha e do genro de Amélia Fialho. Alguns “elementos na comunicação do desaparecimento que não batiam certo“, levando a PJ a começar a realizar diligências nesse sentido.

Numa entrevista que Diana Fialho deu esta quinta-feira à CMTV, a filha contou que a mãe tinha saído de casa com o telemóvel e a carteira, depois do jantar. Diana e o marido teriam até ouvido “a porta da bater” mas não viram Amélia a sair nem como é que ela estava vestida. “Vimos a chave do carro em cima da mesinha”, disse a filha. Os dois suspeitos também terão saído de casa nessa noite e quando regressaram não foram “verificar se ela estava a dormir”. “A nossa preocupação foi no domingo ao almoço porque às 9h00 da manhã ela vai sempre à missa e não voltou”, disse ainda, acrescentando que tentaram ligar mas o telemóvel estaria desligado. De seguida, teriam feito algumas buscas e começaram a distribuir panfletos.

Diligências realizadas por esta Polícia, desde a passada quarta-feira, permitiram indiciar que, na realidade, os ora detidos, filha e genro da pessoa desaparecida, que com ela coabitavam, na sequência de inúmeras desavenças, delinearam um plano, executado conjuntamente, para lhe tirar a vida”, lê-se no comunicado emitido.

A filha e o genro foram detidos pela PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, com fortes indícios da prática dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver. Os detidos foram presentes a tribunal ainda esta sexta-feira, segundo confirmou a mesma fonte da PJ ao Observador, para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

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