No dia desta entrevista, Filipe Serzedelo alegrou-se por já haver mais de 900 pessoas que fizeram o seu donativo pessoal para o novo Campus da Nova SBE. Mas no dia em que publicamos esta entrevista, já havia mais de 1000 doadores individuais. “Acho que toda a gente vai ter imenso orgulho neste Campus, tanto os alunos da Nova SBE, como os portugueses em geral. E o que faz a diferença é que este é um projeto da sociedade civil, que levou as pessoas a juntarem-se para fazer uma coisa diferente de tudo o que havia no nosso país”, confessa.
Um percurso de assinalar
Hoje gestor de uma empresa de energia ambiental em Portugal, em 1995 — logo depois de se licenciar em Economia, na Nova —, Filipe foi para Londres, onde trabalhou na Banca durante quase 4 anos, até ir fazer o MBA na Insead Business School. “Cheguei ao Insead em 1999; fiz parte da primeira turma do milénio”, conta-nos este antigo aluno da Nova SBE que também faz parte dos primeiros a fazer um donativo pessoal para a construção do novo Campus. “Soube hoje que era pioneiro [a fazer o donativo]. Não tinha bem essa ideia, mas faço parte das várias centenas de alunos que quiseram ajudar a Nova de uma maneira ou doutra”, diz Filipe, que decidiu contribuir quando um amigo e antigo colega de licenciatura lhe disse que, como recebera tanto da escola, não podia deixar de contribuir. “Dei-me conta que, para mim, era exatamente a mesma coisa, e avancei com o meu donativo”.
Mentalidade nova
Filipe fez mais do que uma doação em dinheiro. Convicto da importância de apoiar a construção do projeto, conversou com amigos e colegas de curso no sentido de eles também fazerem os seus donativos. Reconhece que, além de ter ajudado a angariar fundos, contribuiu para a formação de uma nova mentalidade em Portugal, pois construir um Campus com o apoio da sociedade civil “não é nada português, é tipicamente anglo-saxónico. Mas houve pessoas que viram aqui um projeto de valor, e, de facto, ter um Campus construído de raiz vai trazer mudança e tornar as coisas mais fáceis”. Para Filipe, há algo de suma importância em todo este projeto: “O objetivo não é apenas angariar fundos para cimento. É, sobretudo, criar um conceito onde a pessoa se revê passados 10, 20 ou 30 anos”.
Um envolvimento cada vez maior
Para Filipe, o envolvimento da sociedade civil é de extrema importância, qualquer que seja o contributo. “As contribuições pequenas parecem superficiais para quem olha para os grandes números, mas fazem com que haja um envolvimento muito maior, de mais pessoas, com a escola.” E destaca esse envolvimento a vários níveis e em várias ocasiões, desde doar 50€ para o novo Campus, ser mentor de um aluno, ou participar na organização de cursos ou eventos na escola.
Nova SBE
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– Mestrados no top dos rankings europeus e mundiais. Corpo docente com mais de 25 nacionalidades.
– Mais de 60% dos graduados tem a primeira experiência de trabalho fora de Portugal.
– Candidaturas aos mestrados crescem mais de 35% ao ano. Em 2017, registadas mais de 2.200 candidaturas para 600 vagas de Mestrados.
– Mais de 50% das candidaturas aos mestrados são internacionais, de mais de 70 nacionalidades.
– Dos 420 novos alunos de Licenciatura em 2017, a nota mínima de entrada foi de 16.95 valores.
– O Colégio de Campolide, que em 1988 era grande para os cerca de 600 alunos da Faculdade de Economia da UNL, hoje revela-se claramente insuficiente para os mais de 2.500.
– No ano em que completa 40 anos, a escola muda-se para o novo Campus, em Carcavelos.
– A ambição: posicionar a Nova SBE como referência da educação a nível global.
Muito importante é também, no seu entender, que a Nova SBE cultive o relacionamento com os antigos alunos. “Nós vemos, em países como os EUA e Inglaterra, que as pessoas continuam a ter relações com a universidade durante muito tempo. Há, por exemplo, antigos alunos que fazem as entrevistas de entrada aos candidatos a MBA, e esse é um conceito a implementar em Portugal: pôr em prática esta vontade de retribuir o que a escola nos deu para toda a vida.”
Um Campus que inspira ao diálogo
Ao comentar o novo Campus, Filipe concorda que a própria arquitetura convida ao diálogo. “A Nova SBE sempre cultivou muito este aspeto. Em Campolide, na minha altura, isso acontecia porque éramos poucos. Nesta ‘nova’ Nova SBE não se pode comparar. Se calhar as pessoas vão querer ficar aqui mais umas horas antes de irem para casa, porque se sentem bem no Campus, e isso faz com que os encontros aconteçam naturalmente e o diálogo aumente.” É por isso que Filipe acredita que haverá cada vez mais envolvimento dos alunos e antigos alunos com a escola. Lembrando que a sua turma continua a ser um grupo de pessoas inspiradoras, tem a certeza que as futuras gerações terão ainda mais inspiração para a inovação e para o diálogo que, “no fundo, é aquele input adicional que torna um curso fantástico em vez de ser apenas bom ou excelente academicamente”, refere. “Eu diria que este é o ponto que vai provocar um envolvimento cada vez maior com a escola”, conclui. E mantém a sua confiança na Nova SBE enquanto escola de excelência nos mais variados aspetos.
Como contribuir
A Nova SBE já angariou mais de 40 milhões de euros. A campanha de fundraising continua aberta a toda a sociedade civil até que se chegue ao objetivo de 50 milhões de euros. E continuará depois, para novas demandas.
Além de empresas nacionais e internacionais, já se juntaram mais de 1000 pessoas individuais. Veja como participar:
● Podem fazer-se donativos a partir de 50 €. No caso de se querer doar uma quantia maior, esta pode ser dividida em 5 anos.
● Para dar apenas um exemplo, 1.000,00 € são reconhecidos numa das pedras do Walk of Founders e 2.500,00 € colocam o seu nome — ou da sua família, turma, ou grupo de amigos – num dos bancos no jardim.
● A escola quer, acima de tudo, ser aberta a todos e que todos possam participar, conhecer e envolver-se.
● Para decidir melhor, marque uma visita ou comece por aceder a Nova Campaign para saber toda a informação, incluindo os contactos do Alumni Relations que certamente estarão prontos para o receber.