2 de abril de 2017. O Estugarda recebeu o Dynamo Dresden em jogo a contar para a Bundesliga 2, a segunda liga alemã, que o clube então treinado por Hannes Wolf viria a conquistar (em conjunto com a promoção à Bundesliga). Nesse dia, Estugarda e Dynamo Dresden empataram a três bolas, Carlos Mané foi titular e jogou os 90 minutos. E o avançado não voltaria a entrar num relvado num jogo oficial até este sábado, onde entrou aos 90+1 minutos para substituir Raphinha no jogo contra o Marítimo.

O avançado português — que esteve na lista dos dispensáveis, sério candidato a ser emprestado e dos prontos a vender durante o verão — regressou à competição 15 meses depois daquele jogo em Estugarda para fazer dois sprints e tocar uma vez na bola. Mas nada disso interessa. Carlos Mané, que em 2014/15 fez 41 jogos pelos leões, marcou nove golos e integrou a equipa de Marco Silva que conquistou uma Taça de Portugal, é um reforço gratuito que José Peseiro vai ter numa fase ainda embrionária da temporada.

Carlos Mané e Marco Silva depois da conquista da Taça de Portugal, frente ao Sp. Braga, em 2015

Depois da convulsão interna vivida pelo Sporting na reta final da época passada, o plantel leonino é curto e está sempre com níveis de utilização acima do saudável. Jovane Cabral foi uma boa surpresa, Raphinha é a melhor contratação do ano, Nani é Nani mas não há mais criativos. A “chegada” de Carlos Mané, emprestado ao Estugarda em 2016/17, é uma boa notícia para um clube que tenta a cada jogo não dar razão aos que disseram que estava arredado de todas as grandes decisões.

Mané entrou a segundos do final da partida, não teve qualquer influência no resultado mas ouviu a ovação da noite. E Bruno Fernandes, que lhe ofereceu o troféu de melhor jogador em campo, garante que o avançado de 24 anos “ainda vai dar muitas alegrias” aos sportinguistas. Palavra de capitão.

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