Os Estados Unidos da América (EUA) investiram este ano 80 milhões de dólares (69 milhões de euros) em programas de fortalecimento de saúde materno-infantil em Moçambique, anunciou esta quinta-feira o embaixador norte-americano em Maputo.
“Ao trabalharmos em conjunto para fortalecer os sistemas de saúde moçambicanos, continuaremos a acelerar o progresso no sentido dos objetivos de redução das taxas de mortalidade materna, neonatal e infantil”, disse Dean Pittman.
O diplomata falava em Maputo, durante uma cerimónia de entrega de material hospitalar doado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Trata-se de material a distribuir por 1.400 centros de saúde para apoiar partos e outros cuidados neonatais e materno-infantis.
A lista da oferta de esta quinta-feira, no valor de 3,2 milhões de dólares (2,7 milhões de euros), inclui 600 marquesas de observação ginecológicas, camas, colchões, 1.759 kits para realização de partos, outros 300 para cesarianas, assim como equipamento para reanimação neonatal, entre outros. “É necessário que o Governo assegure que o setor da saúde constitui uma prioridade orçamental”, alertou o embaixador dos EUA.
Por seu turno, Nazira Abdula, ministra da saúde em Moçambique, espera que a doação permita reduzir a mortalidade materna e neonatal no país.
Segundo dados da USAID, cerca de 4.500 mulheres moçambicanas morrem a cada ano de causas relacionadas com a gravidez, parto e período pós-natal imediato – quase o dobro da média mundial e entre as piores taxas do mundo.