Foram 16 dias de agenda intensa para Harry e Meghan Markle, os mais preenchidos, pode mesmo dizer-se, desde o casamento, em maio deste ano. Em duas semanas, de 16 a 31 de outubro, os príncipes passaram por quatro países — Austrália, Ilhas Fiji, Tonga e Nova Zelândia –, estiveram em oito cidades e marcaram presença em receções de estado, cerimónias em universidades, inaugurações e provas desportivas, num total de 76 compromissos. Um verdadeiro desafio para o guarda-roupa de Meghan que, mantendo o estilo sóbrio, terá mudado de roupa (à volta de) 40 vezes.
Ainda a tour ia a meio, já o Daily Mail fazia as contas ao que Meghan tinha levado na bagagem. O tabloide britânico começou por avaliar os looks da duquesa até então (dia 25 de outubro) — cerca de 73.000 euros, incluindo peças que já tinha no guarda-roupa. O mesmo jornal afirmou que, durante um ano, a princesa usará peças num valor total de 100.000 libras (cerca de 112.000 euros), valor que facilmente terá atingido com o guarda-roupa desta visita oficial ao região do Pacífico Sul.
As contas da edição norte-ameriana da revista Marie Claire, já a tour se aproximava do final, ficaram bem abaixo. A publicação fala em 50.000 dólares (quase 44.000 euros), mas sem contabilizar a reta final da visita (só no último dia, Meghan usou um vestido Stella McCartney e um segundo da francesa Givenchy), nem as peças feitas à medida e as joias usadas pela princesa. Talvez, depois das ressalvas, as contas da Marie Claire não fiquem assim tão por baixo.
O certo é que, mesmo sem criações de moda extravagantes, Meghan levou consigo alguns nomes sonantes. Givenchy e Stella McCartney, os dois nomes que a vestiram no dia do casamento com Harry, ficaram para o último dia, mas, antes disso, tinha já exibido vestidos de Jason Wu, Roksanda, Zimmermann, Oscar de la Renta, Brandon Maxwell, Gabriela Hearst e Antonio Berardi. Do lado dos acessórios, apesar das várias repetições, a fatura não terá saído mais barata, pelo contrário. Jimmy Choo, Prada, Manolo Blahnik, Tabitha Simmons, (mais) Givenchy, Christian Dior e Aquazzura são algumas das marcas que levou consigo na mala.
Mas Meghan também usou duas peças surpreendentemente em conta, que é como quem diz abaixo dos 100 euros. Aconteceu ao décimo dia da visita, quando usou uns sapatos de 57 euros, da cadeia de pronto-a-vestir Banana Republic, e aconteceu à chegada à Nova Zelândia, quando escolheu usar um vestido preto da loja online Asos, marcado a 52 euros. Nesse mesmo dia, a duquesa de Sussex voltou a reforçar a sua dependência do trench coat. Usou a peça cinco vezes (no mínimo) ao longo da viagem.
Meghan Markle, uma princesa à vontade
Há cerca de um ano, Meghan Markle mudou de vida. O noivado com o príncipe Harry fê-la terminar a sua carreira de atriz, deixar o blogue e desativar a sua conta de Instagram, para não falar da sujeição a um protocolo rígido. Em representação da coroa britânica, os duques de Sussex viajaram até quatro países da Commonwealth. Meghan, grávida do primeiro filho do casal, esteve à altura dos momentos de maior formalidade, mas também aproveitou para respirar fundo (e não, não estamos a falar da etiqueta a espreitar debaixo do vestido Self-Portrait) sempre que a agenda real envolveu passeios do parque, idas à praia e visitas menos formais.
Vimo-la usar dois vestidos de alças (um deles com uma racha refrescante), calças de ganga skinny, blazers, sandálias rasas, alpercatas de salto em cunha e um total de seis vestidos formais sem mangas. Um deles desviou as atenções para as pernas de Meghan. Acima dos joelhos, o comprimento da bainha não configura uma quebra de protocolo, apenas um parâmetro há muito estabelecido e adotado conhecido por “bom tom”. No último dia da visita, em Rotorua, na Nova Zelândia, as pernas de Meghan voltaram a ser tema de conversa, desta vez pela transparência do vestido Givenchy. Aparentemente opaco, o vento movimentou as pregas do final do vestido, revelando um outro tecido, mais escuro, mas também semitransparente.
Pregnant Meghan Markle wears slinky, see-through skirt as she says goodbye to New Zealandhttps://t.co/9ICBHCyTNY pic.twitter.com/qEenii862D
— Daily Express (@Daily_Express) October 31, 2018
Percalços à parte, Meghan afirma-se cada vez mais como um fenómeno de popularidade, dentro e fora do Reino Unido. A revista Vanity Fair antevê mesmo um regresso da princesa ao Instagram, mais cedo do que o esperado. Os discursos poderosos que fez durante a viagem ao Pacífico Sul, o à-vontade com que se apresenta em público e o papel que assumiu no próprio Instagram da casa real, onde, no último sábado, foi publicada uma fotografia tirada pela própria duquesa de Sussex.
Enquanto esperamos pelo seu regresso a esta rede social, fiquemo-nos pela Meghan Markle estrela de street style. Na fotogaleria, reunimos os visuais da duquesa durante a viagem ao Pacífico.