Na conferência de imprensa convocada a propósito dos três anos de governo, o primeiro-ministro António Costa afirmou sobre a tragédia de Borba que “por princípio, o Estado é responsável e deve indemnizar” os familiares das vítimas da estrada que colapsou o interior de uma pedreira. Indo mais a fundo no polémico caso, Costa disse que, “se houver alguma responsabilidade do Estado, com certeza” que haverá indemnizações. “Agora”, ressalvou, “ao contrário das outra circunstâncias, não há evidências” neste caso de que haja “responsabilidades do Estado”.

Numa outra questão que lhe foi apresentada pela imprensa presente, em que foi focada a demissão de Jorge Coelho após a tragédia de Entre-os-Rios e a ação contrária nos incêndios do Funchal ou nesta tragédia mais recente no Alentejo, o primeiro-minstro traça uma distinção: manifesta uma “profunda admiração” pelo gesto de Jorge Coelho mas considera que “as circunstâncias em que o fez não são comparáveis” com outros casos.

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