Em janeiro de 2017, Elísio Summavielle, presidente do Centro Cultural de Belém, anunciava, numa entrevista ao Público e à Renascença, que o CCB ia ter um hotel de cinco estrelas e mais lojas. A expansão foi agora oficializada numa conferência de imprensa realizada esta quarta-feira de manhã.

CCB vai ter hotel de cinco estrelas e mais lojas. A primeira pedra será em 2018

As obras em causa, previstas para durar três anos, serão financiadas por privados. O concurso público internacional arranca já amanhã — os dois novos blocos (os módulos 4 e 5) vão ser concessionados por 50 anos, renováveis, a quem fizer a melhor oferta. Durante o período de concessão, a Fundação CCB vai receber um mínimo de 900 mil euros anuais. O projeto lançado em meados dos anos 1980 deverá custar 65 milhões de euros.

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O hotel de “quatro a cinco estrelas”, como escreve o Expresso, estará voltado para o rio Tejo, com a entrada a situar-se na Avenida de Brasília. O edifício previsto receber os escritórios e as lojas “de pequeno comércio” ficará virado para a Rua Bartolomeu Dias.

O hotel e a galeria comercial, com construção adiada desde há 25 anos, são da autoria dos arquitetos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado (atual vereador do Urbanismo em Lisboa) e foram desenhados em 1989. Elísio Summavielle fez esta quarta-feira o anúncio público do empreendimento CCB New Development, que está previsto desde a inauguração do espaço, iniciando-se assim a plena concretização do projeto inicial “Cidade Aberta”, preconizado por Gregotti e Salgado.

Desde janeiro do ano passado, altura em que ficou claro o interesse em terminar o projeto em questão, que vários grupos hoteleiros e empresas de promoção imobiliária já manifestaram interesse.