O presidente do PSD, Rui Rio, disse esta quarta-feira que será difícil determinar um só culpado no caso da estrada de Borba que colapsou provocando a morte a cinco pessoas, dois trabalhadores da pedreira e três ocupantes de uma viatura. No entanto, para Rio há sempre um culpado: o Estado. “Não tenho dúvidas, neste momento é legitimo que a população portuguesa num todo não confie na capacidade do Estado para garantir a sua segurança”, disse, lembrando Borba, Tancos e o socorro ao helicóptero do INEM que se despenhou em Valongo.

“Pelo que eu próprio ouvi de quem sabe, será muito difícil dizer que a responsabilidade é só de um dada a envolvência técnica e o histórico de tudo isto”, disse Rui Rio aos jornalistas numa visita a Borba, um mês depois de cinco homens e mulheres, entre os 85 e os 37  anos, terem perdido a vida.

Rui Rio garantiu não ter dúvidas de que os portugueses se sentem, neste momento, inseguros. E “o expoente máximo”, referiu, foi o desaparecimento do material de guerra de Tancos que levou, depois, à detenção do diretor da própria Polícia Judiciária Militar. O líder social democrata lembrou ainda o caso do helicóptero do INEM que este fim de semana se despenhou em Valongo e cuja operação de socorro levou à abertura de um inquérito. “E não falhou apenas a Administração Interna”, advertiu, lembrado que “o governo tem é de dar confiança às pessoas”.

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