A Comissão Europeia esclareceu que o presidente Jean-Claude Juncker só recorre a aviões privados quando “não existem rotas comerciais adequadas” às suas deslocações oficiais, em resposta a uma notícia do diário britânico Daily Mail.
Em declarações à agência Efe, um porta-voz do executivo comunitário explicou que o presidente da Comissão Europeia é, por vezes, obrigado a viajar em aviões privados quando, no exercício do seu cargo, “não existem rotas comerciais adequadas ou nas quais a sua segurança possa ser assegurada”.
O tabloide britânico revelou que Jean-Claude Juncker optou por voos privados em 21 dos seus últimos 43 voos oficiais, incluindo numa deslocação de apenas uma noite a Tunes (Tunísia), na qual esteve acompanhado por 13 elementos da sua equipa e que custou 36 mil euros.
“A nossa política de viagens, tal como a relativa aos restantes gastos, pretende ser o mais eficiente possível, com os menores custos”, acrescentou o porta-voz, lembrando que a Comissão Europeia é “uma das administrações públicas mais transparentes”.
Para corroborar essa premissa, o porta-voz vincou que o presidente da Comissão Europeia, ao contrário dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, não tem um avião privado, recorrendo a voos comerciais ao aluguer de “táxis aéreos”.