Os diretores clínicos do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC) vão enviar um manifesto ao Presidente da República e ao Governo, a denunciar o que dizem ser a “grave situação que compromete já hoje a segurança clínica”, segundo avança a Renascença, esta terça-feira.

O documento foi aprovado numa reunião que decorreu na segunda-feira, no Hospital S. José, e foi assinado pelos diretores das áreas clínicas e responsáveis de especialidade, que esperam respostas dentro de um mês. Caso a situação não mude, dizem avançar com medidas que não especificaram.

Os diretores clínicos alertam no manifesto para a “elevada degradação das condições de trabalho no Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC)”, mencionando problemas que incluem falta de “pessoal médico, de pessoal técnico e de enfermagem, a disponibilidade de material de consumo, a introdução de equipamento especializado, o investimento na inovação, e a mera logística para o normal exercício profissional”.

Os signatários advertem que esta “grave situação” traz riscos para os doentes e “comprometerá no curto prazo a capacidade assistencial, levando ao encerramento de serviços”. Do CHULC fazem parte o Hospital Dona Estefânia, a Maternidade Alfredo da Costa e os hospitais de São José, Capuchos, Santa Marta e Curry Cabral.

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