Para a VW, o T-Cross não podia chegar num melhor momento. É dos segmentos que mais cresce, na Europa e em Portugal, oferecendo um SUV a quem tem verbas reduzidas para investir, mas que ainda assim não quer abrir mão do espírito aventureiro associado a este tipo de modelos.

Com uma solução estética clássica e muito à imagem da marca alemã, o T-Cross é grande para o segmento, parece sólido e recorre a materiais que podiam ser melhores. Similares aos que a marca integra no T-Roc, os plásticos são bons, mas duros. Contudo, a avaliar pelo sucesso do T-Roc, fabricado em Palmela, os clientes não ficam muito melindrados com este pormenor. O espaço à frente é bom e atrás parece alinhar pelos melhores do segmento, com uma bagageira à altura das necessidades.

No Passat a novidade é o ligeiro restyling, a distinguir-se das versões anteriores por exibir o nome na tampa da mala, solução utilizada nos modelos da VW mais recentes. As mais avançadas soluções de entretenimento e ajudas à condução passam a estar presentes, tal como o painel de instrumentos digital de grandes dimensões, com o ecrã central a surgir em três tamanhos (6,5, 8,0 e 9,2 polegadas), que variam consoante os níveis de equipamento.

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A condução em auto-estrada pode ser parcialmente automatizada até 210 km/h, para incrementar o descanso do condutor, mas igualmente a segurança de quem segue a bordo. Os motores a gasolina, todos eles sobrealimentados, passam a montar filtro de partículas, para cumprir o WLTP, com os TSI a surgir com 150, 190 e 272 cv, isto enquanto os turbodiesel TDI se ficam pelos 120, 190 e 240 cv. De destacar o 2.0 TDI Evo, que fornece 150 cv e garante emissões de CO2 inferiores em 10g/km.

Mais interessante é o Passat GTE, o híbrido plug-in da família que, mercê da introdução do WLTP, se viu obrigado a melhorar o seu desempenho em modo exclusivamente eléctrico, para garantir que percorre um mínimo de 50 km no maior silêncio e sem poluir. A VW montou uma bateria maior, permitindo-lhe anunciar 55 km em WLTP, valor que seria de 70 km caso ainda fosse utilizado o antigo NEDC. Como termo de comparação, o antigo GTE conseguia apenas 50 km em NEDC, ou seja, 20 km menos. Paralelamente, o antigo motor 1.4 TSI desapareceu, sendo substituído pelo novo 1.5 TSI, já preparado para equipar veículos híbridos e híbridos plug-in. É pois de esperar uma condução mais agradável e, simultaneamente, mais económica.

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