O selecionador Fernando Santos anunciou esta sexta-feira os convocados da Seleção Nacional para os primeiros dois encontros de qualificação para o Campeonato da Europa de 2020, diante de Ucrânia e Sérvia, com a primeira chamada de João Félix e a estreia do avançado do Sp. Braga Dyego Sousa, brasileiro naturalizado português “que está desde os 18 anos no país”, como o técnico destacou numa das primeiras respostas após o anúncio dos 25 eleitos para os próximos compromissos.

A convocatória divulgada na Cidade do Futebol, em Oeiras, foi a seguinte:

Guarda-redes: Rui Patrício (Wolverhampton), José Sá (Olympiacos) e Beto (Goztepe);

Defesas: João Cancelo (Juventus), Nelson Semedo (Barcelona), Pepe (FC Porto), José Fonte (Lille), Rúben Dias (Benfica), Mário Rui (Nápoles) e Raphael Guerreiro (B. Dortmund);

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Médios: Danilo Pereira (FC Porto), William Carvalho (Betis), Rúben Neves (Wolverhampton), Pizzi (Benfica), João Moutinho (Wolverhampton), João Mário (Inter) e Bruno Fernandes (Sporting);

Avançados: Bernardo Silva (Manchester City), Gonçalo Guedes (Valencia), Rafa (Benfica), Diogo Jota (Wolverhampton), João Félix (Benfica), André Silva (Sevilha) Dyego Sousa (Sp. Braga) e Cristiano Ronaldo (Juventus).

Dyego chegou a Portugal aos 18 anos, passou de novo por Brasil e Angola, e voltou em 2012/13 (MIGUEL RIOPA/AFP/Getty Images)

“Sempre disse que todos os que tinham condições para representar a Seleção estão sempre na hipótese de ser convocados. Chegou a altura em que entendi que este jogador devia ser convocado e daí estar aqui. Preenche todos os requisitos naturais. Tenho dito que todos podem ser chamados em qualquer altura. É importante para a Seleção avaliar todos. Nos três/quatro meses, vimos muitos jogos ao vivo e em vídeo para termos análise o mais correta possível. É importante ter um conhecimento mais local, mais perto. Há vários aspetos importantes para ponderar e equacionar nas convocatórias. Não é só a qualidade. Se fossemos falar em qualidade, as dores de cabeça são enormes. Qualidade não é só o fator decisivo da convocatória, se não trazia 40 ou 50. Prioridade é encaixar as peças no puzzle para cada jornada e esta competição arranca agora e só acaba em 2020. Na realidade, encaramos com a mesma seriedade de sempre. Se possível revalidar o título e, por isso, temos de nos preparar com todas as armas”, comentou Fernando Santos a propósito da chamada de Dyego Sousa.

“Vai encaixar como outro qualquer, não tem estatuto diferente. É mais um. Houve outros 15 que ficaram de fora. É um jogador igual aos outros”, disse ainda sobre o estreante João Félix, antes de passar também por Diogo Jota, outra das novidades entre as escolhas para o ataque: “São opções normais e importantes para os conhecermos de perto. Há os que conhecemos bem por vê-los jogar, mas que não os conhecemos de perto, em treino e estágio”.

Diogo Jota e Moutinho foram chamados, tal como companheiros Rui Patrício e Rúben Neves dos Wolves (Matthew Lewis/Getty Images)

Por fim, o selecionador abordou também o regresso de Ronaldo às opções de Portugal, comentando ainda a noite mágica que o avançado teve esta semana na receção da Juventus ao Atl. Madrid. “O regresso do Cristiano é perfeitamente normal. Era normal, sabíamos que ele vinha nesta fase. É o melhor jogador do mundo que vai regressar à sua equipa. Qualquer equipa é mais forte com ele e seremos mais fortes com ele. Champions? Não me surpreende nada. O que efez não foi mais do que tinha feito com a Espanha no Campeonato do Mundo e noutras ocasiões. Surpreendeu-me foi quando o conheci, com 18 anos”.

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