É sabido que Donald Trump considera a Rainha Isabel II uma “grande, grande mulher”. E há muito que o Presidente dos Estados Unidos tem mostrado admiração pela monarca. Agora, e depois de uma visita de estado ao Reino Unido no início da semana, o Chefe de Estado parece estar mais convencido do que nunca sobre a boa relação que existe entre ambos. “O encontro com a Rainha foi incrível. Acho que posso dizer que tive a oportunidade de a conhecer bem porque me sentei várias vezes com ela. Tivemos química automática“,  disse numa entrevista à Fox News. Segundo Trump, o sentimento, afinal, é recíproco.

A visita ao Reino Unido contou com vários momentos e com algumas polémicas — ou não se tratasse de Trump. Desde o apoio declarado ao Brexit à sugestão de incluir o insuspeito Nigel Farage nas negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia, o Presidente dos Estados Unidos foi tecendo considerandos sobre tudo quanto lhe perguntassem.

Também houve momentos em que o cumprimento do protocolo esteve em xeque. Em dois momentos diferentes, o Chefe de Estado quase rompeu com práticas seculares: primeiro, quando teve o impulso de colocar o braço à volta dos ombros da Rainha Isabel II, não tendo ficado claro se chegou a tocar na monarca ou não; o segundo, mais insólito, decorre de uma imagem em que Trump parece querer cumprimentar Isabel II com um fist bump — um cumprimento em que se estica o punho fechado procurando reação igual do outro lado.

Mesmo que não se tenha tratado de um fist bump foi sem dúvida um momento embaraçoso. Menos para Trump. “Não cumprimentei a Rainha com um fist bump. Nós temos uma grande relação, isso sim”, explicou o Presidente dos Estados Unidos na mesma entrevista. Mas, para que não houvesse dúvidas, foi mais longe: “Há até quem diga que nunca se viu a Rainha a ter momentos tão bons e tão animados“.

O Chefe de Estado norte-americano sublinhou a boa relação entre os dois por diversas vezes ao longo da entrevista e deu até exemplos que disse serem ilustrativos. “Houve uma altura em que estávamos a falar de forma clara, sólida, desenvolta. Tanto que eu nem sabia quem é que estava sentado ao nosso lado, eram pessoas com quem nunca tinha falado”, explica.

O estreitar de relações deveu-se ao facto de ambos os Chefes de Estado estarem sintonizados. Talvez pela tal “química automática”. Pelo menos aos olhos de Trump: “Dá para perceber esse sentimento. E é um bom sentimento. Ela é uma mulher espetacular“.

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