O congresso da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) que vai eleger pela última vez Mário Nogueira como secretário-geral da federação começa esta sexta-feira em Lisboa, com a avaliação da legislatura e a definição da continuidade da luta sindical em agenda.

A reeleição de Mário Nogueira para o seu último mandato à frente da federação de professores que dirige desde 2007 será um dos momentos do 13.º Congresso da Fenprof, que decorre sexta-feira e sábado no Fórum Lisboa.

O congresso conta com a presença de mais de 650 delegados, “dos quais 85% eleitos nas escolas pelos docentes sindicalizados nos sindicatos que integram a Fenprof”, de acordo com informações disponibilizadas pela estrutura sindical.

“Para além dos delegados, estarão presentes muitos convidados nacionais e estrangeiros, estando confirmada a presença de 47 convidados, de 35 organizações de 27 países, com particular destaque para a presença de delegações dos países da CPLP [Comunidade de Países de Língua Portuguesa], Europa e América Latina. Também estará presente o Secretário-Geral da Internacional de Educação (a maior organização mundial de trabalhadores da Educação, representando mais de 34 milhões de profissionais), David Edwards, e o presidente da Federação Mundial de Trabalhadores Científicos (FMTS), Jean Paul Lainé”, adianta a Fenprof em comunicado.

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O 13.º Congresso terá como tema a carreira docente, que completa 30 anos, e que, segundo a Fenprof, “tem sobre si as piores intenções por parte dos que, pretendendo desvalorizar o exercício da profissão docente, querem revê-lo”.

Avaliar a legislatura e preparar a ação sindical em defesa da contagem de todo o tempo de serviço, a começar ainda durante o período de campanha eleitoral, são pontos na agenda do congresso.

Há ainda momentos culturais, com atuações da Orquestra Geração e da Companhia de Dança CiM — Vo’Arte, para além da conclusão da campanha de solidariedade dos professores com Moçambique e as vítimas do ciclone Idai, com a entrega do material escolar recolhido nos sindicatos e nas escolas, que será enviado para aquele país pela organização não-governamental Helpo.

O encerramento dos trabalhos acontece ao final da tarde de sábado, com intervenções do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, e do secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.