A artista Joana Vasconcelos é um dos nomes presentes na exposição de Pop Art que vai ser inaugurada, no dia 13, no museu Bienal de Cerveira, em Vila Nova de Cerveira, anunciou esta quarta-feira a organização.
Em comunicado, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC), que partilha a organização da mostra com a Fundación Cum Laude, adiantou que estarão ainda patentes trabalhos de Andy Warhol, Steve Kaufman, Keith Haring, Robert Indiana, Roy Lichtenstein, Pietro Psaier, Mel Ramos e Robert Rauschenberg.
A mostra, intitulada “Pure Pop Art” tem inauguração marcada para dia 13, pelas 18h00, no museu da Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira, instalado no fórum cultural daquele concelho do distrito de Viana do Castelo.
Segundo a FBAC, “trata-se de uma coleção privada de arte gráfica da empresa MBA Grupo Incorporado que será apresentada pela primeira vez em Portugal”.
Para nós é uma honra apresentar no Museu Bienal de Cerveira estes grandes nomes intemporais da Pop Art e esta que é uma das artistas mais conceituadas do país, a Joana Vasconcelos”, afirmou o presidente da FBAC, Fernando Nogueira, citado naquela nota.
Já a curadora da exposição, Ángeles Rodríguez Baliño, classificou de “desafio e responsabilidade” a realização da exposição em Vila Nova de Cerveira. “Uni-la a uma obra de Joana Vasconcelos é certificar que este movimento intemporal está mais vivo do que nunca”, referiu.
As serigrafias, os cartazes e as instalações “representam ícones populares da época que o visitante vai reconhecer”. “A partir de mais de 120 obras, a mostra apresenta um toque nostálgico à memória de Marilyn e James Dean, com uma profunda admiração ao trabalho de Warhol, a curiosidade da figura de Pietro Psaier e a responsabilidade social de Steve Kaufman, a exuberância de Keith Haring, o excelente trabalho de Mel Ramos, a inovação de Rauchsenberg e uma pequena menção a Robert Indiana”, acrescentou Ángeles Rodríguez Baliño.
A exposição, que permanecerá de portas abertas até 19 de outubro, integra ainda dois vídeos cedidos pela Tate, de Londres.
O movimento Pop Art “surgiu em Londres, Inglaterra, na década de 1950 e alcançou a sua maturidade em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, nos anos 60”. O movimento “liga a arte à produção em massa, a popularidade com a vanguarda e desenvolve um novo conceito artístico ao relacionar-se intimamente com a sociedade de consumo”.
Em maio, o museu da Bienal de Arte de Cerveira, foi distinguido com o Prémio Museu do Ano 2019, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).
O Prémio Museu do Ano é uma das principais distinções atribuídas pela APOM, num total de 27 categorias a concurso, que distinguem, entre outras áreas, a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, a melhor exposição, mecenato e projeto museográfico.
A distinção, este ano, do museu pela APOM, visa a entidade responsável pela organização e gestão do acervo de obras de arte criado ao longo do decurso do certame dedicado à arte contemporânea, que se realiza há mais de 40 anos, em Vila Nova de Cerveira.
Andy Warhol e Lichtenstein entre as 122 obras da exposição “Estrelas da Pop Art”
Obras de Andy Warhol, Jasper Johns, Robert Rauschenberg e Roy Lichtenstein vão ser exibidas na exposição “Estrelas da Pop Art”, com 122 peças gráficas, que abre sexta-feira, no Torreão Poente da Cordoaria Nacional, em Lisboa.
De acordo com a organização, da responsabilidade da empresa portuguesa Art For You, em parceria com o grupo italiano Arthemisia, a exposição reúne uma seleção de obras gráficas autenticadas do colecionador espanhol José Luís Rupérez.
Além dos artistas emblemáticos da Pop Art, também estão representados David Salle, Félix González Torres, Jean Michel Basquiat, Jeff Koons, Julian Schnabel e Keith Haring.
Com curadoria de Dolores Durán Ucar, a mostra – que já passou pela Coreia do Sul e por Espanha – foi arquitetada, produzida e realizada pela Art For You, e ficará patente até 5 de janeiro de 2020.
O foco desta exposição são os trabalhos criados por artistas importantes do movimento Pop Art nascido na década de 1950 em Inglaterra, mas cuja maturidade seria atingida na década de 1960 nos Estados Unidos da América.
A mostra esteve anteriormente no Museo da Pasion, em Valladolid, e, segundo a organização, foi redesenhada para o espaço da capital portuguesa, para mostrar uma visão abrangente dessa escola estético-artística.
Algumas obras emblemáticas do artista norte-americano Andy Warhol – considerado um dos líderes deste movimento – vão ser exibidas, como “Campbell’s Soup” (1962), “Flowers” (1964), “Pink cow with Yellow Background” (1966), “Mao” (1972), “The Beatles” (1980), “Marilyn” (1981) e “Perrier Billboard” (1986).
As obras de Warhol exploram a relação entre a expressão artística, publicidade e a cultura das celebridades que floresceu nos anos 1960, nos Estados Unidos.
Também serão exibidas “Moratorium” (1969), “Die Ghaphic” (1971), “Two Flags” (1980), “John Cage” (1982) e “Spoleto Festival” (1989), de Jasper Johns, “Jewish Museum” (1963), “Boston Symphony Orchesta” (1981), “Roci Venezuela” (1985), “Earth Day” (1990) e “Statue of Liberty” (1997), de Robert Rauschenberg.
Do artista Roy Lichtenstein, outro emblemático criador da Pop Art, vão ser apresentadas “Polemic” (1959), “Crak” (1963), “Craying Girl” (1963), “Sweet Dreams Baby” (1966) e “Save Our Planet Save our Water” (1971).
“Nude” (1994), de David Salle, “Death by Gun” (1990), de Felix González Torres, “Basquiat” (1988), de Jean Michel Basquiat, “Hulk” (2007), de Jeff Koons, “Vote” (1992), de Julian Schnabel, e “Theater der Welt” (1985), de Keith Haring, completam a seleção da curadora Dolores Durán Ucar.