O museu da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, no distrito de Viana do Castelo, foi esta sexta-feira distinguido com o Prémio Museu do Ano 2019, atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM), anunciou esta entidade, em Leiria.

De acordo com o palmarés esta sexta-feira anunciado pela APOM, numa cerimónia decorrida no Teatro Miguel Franco, também o Centro de Interpretação do Românico (CIR), em Lousada, recebeu uma Menção Honrosa, na mesma categoria.

A APOM, entidade fundada em 1965, dedicada à museologia, atribui os prémios anualmente, desde 1997, a museus, projetos, boas práticas, profissionais e diversas atividades desenvolvidas no setor. O Prémio Museu do Ano é uma das principais distinções atribuídas pela APOM, num total de 27 categorias a concurso, que distinguem, entre outras áreas, a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, a melhor exposição, mecenato e projeto museográfico.

Este ano a entidade recebeu cerca de 200 candidaturas de instituições de Portugal continental e das Regiões Autónomas, bem como de projetos de expositivos portugueses no estrangeiro, tendo sido distinguidas 89 entidades.

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A entidade decidiu criar, nesta edição, uma Menção Especial para um conjunto de instituições que colocaram em evidência património das suas coleções relacionado com a Segunda Guerra Mundial, para assinalar que “o sofrimento causado a milhões de pessoas não será esquecido”, quando passam 80 anos sobre o início do conflito (1939).

A distinção deste ano, do museu da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, pela APOM, visa a entidade responsável pela organização e gestão do acervo de obras de arte criado ao longo do decurso do certame dedicado à arte contemporânea, que se realiza há mais de 40 anos, em Vila Nova de Cerveira.

O Centro de Interpretação do Românico (CIR), que conquistou uma Menção Honrosa nesta categoria, é promovido pela Rota do Românico, e abriu ao público no dia 27 de setembro de 2018, na vila de Lousada, no distrito do Porto.

Além dos espaços de receção e biblioteca, o CIR é constituído por uma superfície expositiva de cerca de 650 metros quadrados, distribuídos por um átrio central e por seis salas temáticas: “Território e Formação de Portugal”, “Sociedade Medieval”, “O Românico”, “Os Construtores”, “Simbolismo e Cor” e “Os Monumentos ao Longo dos Tempos”.

Em 2018, o Prémio de Museu do Ano foi para o Museu Metalúrgica Duarte Ferreira, no Tramagal, Abrantes, e, em 2017, o vencedor foi o Museu do Dinheiro, em Lisboa.