A Câmara Municipal de Gouveia tem a decorrer, até ao dia 31 de dezembro, o período de candidaturas ao Prémio Literário Vergílio Ferreira 2020, na categoria de ensaio literário.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira, instituído pela Câmara Municipal de Gouveia em 1997, pretende homenagear o escritor Vergílio Ferreira, bem como “incentivar a produção literária, contribuindo desta forma para a defesa e enriquecimento da língua portuguesa”.

O autor de “Manhã Submersa” nasceu na aldeia de Melo, no concelho de Gouveia, na Serra da Estrela, distrito da Guarda, a 28 de janeiro de 1916, e morreu a 1 de março de 1996.

Segundo o município de Gouveia, presidido por Luís Tadeu, o vencedor do galardão, que irá distinguir um original na categoria de ensaio literário, será revelado no dia 1 de março de 2020. “Para além do reconhecimento do autor e da obra literária vencedora, o prémio terá um valor pecuniário de cinco mil euros”, refere a fonte numa nota publicada na sua página oficial da internet.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira distingue as categorias de romance inédito, ensaio literário e, a partir de 2002, a categoria não literária de Estudos Locais de Património, História e Cultura do Concelho de Gouveia.

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De acordo com o regulamento, o vencedor será selecionado por um júri constituído por três “personalidades de reconhecida idoneidade e prestigio”, em representação da Câmara Municipal de Gouveia, da Associação Portuguesa de Escritores e da Associação Portuguesa de Críticos Literários.

A entrega do prémio ao autor galardoado ocorrerá numa cerimónia pública, a realizar na abertura das Festa da Cidade, em agosto de 2020, segundo a fonte.

O Prémio Literário Vergílio Ferreira já distinguiu, entre outras, as obras “Que possível ensaio sobre a verdade em Vergílio Ferreira”, da autoria de Maria do Rosário Cristóvão (2018), “Dor de Ser Quase, Dor Sem Fim”, de Iolanda Martins Antunes (2016), “O Cómico em Vergílio Ferreira”, de Jorge Costa Lopes (2013), “Diário dos Imperfeitos”, de João Morgado (2012), e “Estação Ardente”, de Júlio Conrado (2006).