Portugal irá continuar a ter “estabilidade política, coesão social e prosperidade económica” com um Governo liderado por António Costa, estimou esta segunda-feira o presidente do Conselho Europeu, numa carta de felicitações enviada ao primeiro-ministro pela vitória nas eleições legislativas.
Em nome do Conselho Europeu, felicito-te calorosamente pela vitória nas eleições de ontem. Confio que durante a próxima legislatura, e sob a tua liderança, Portugal continuará a usufruir de estabilidade política, coesão social e prosperidade económica”, pode ler-se na missiva enviada por Donald Tusk a António Costa.
O presidente do Conselho Europeu nota que o sucesso eleitoral do primeiro-ministro português acontece “num momento desafiante para a Europa e para o Mundo”.
“A unidade europeia é mais necessária do que nunca e confio que o teu Governo continuará a desempenhar um papel construtivo nos temas mais relevantes, como a emergência climática, os conflitos comerciais, o Quadro Financeiro Plurianual, as migrações e a conclusão da União Económica e Monetária, assim como o Brexit“, salientou.
Esta manhã, também o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, felicitou António Costa, pela vitória nas legislativas de domingo, salientando o “apoio e solidariedade” mostrados por Portugal aos seus parceiros da União Europeia.
“O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker escreveu ao primeiro-ministro, António Costa, para o felicitar pela vitória nas eleições legislativas no domingo, em Portugal e agradecer, em nome da Comissão Europeia, o apoio e solidariedade mostrados por Portugal aos seus parceiros, apesar dos inúmeros momentos difíceis”, informou esta segunda-feira a porta-voz do executivo comunitário, Mina Andreeva.
O PS venceu as legislativas de domingo, sem maioria absoluta, seguindo-se PSD, BE, CDU (PCP/PEV), CDS-PP e PAN. Chega, Iniciativa Liberal e Livre elegeram pela primeira vez deputados nestas eleições, em que, pelas 00h30 desta segunda-feira, estavam apuradas todas as freguesias do território nacional, faltando contabilizar apenas votos dos círculos da emigração.