A Direção do Sporting enviou uma carta registada às claques Juventude Leonina e Directivo Ultras XXI para que abandonem os respetivos espaços na zona adjacente do estádio nos próximos cinco dias. A medida, que esteve sempre em cima da mesa a partir da revogação do protocolo com as claques no passado domingo, ficou pendente pelas dúvidas sobre o real proprietário da zona onde se concentra a Casinha da Juve Leo mas, esclarecida essa situação, a Direção verde e branca avançou para essa ordem de despejo. Assim, o encontro do próximo domingo, com o V. Guimarães, será o último em Alvalade com ambos os espaços abertos.

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Em paralelo, existem informações de que a venda de ingressos para a partida com os minhotos nos setores A14 e A16 do estádio, onde estão concentradas ambas as claques, terá sido bloqueada. Na venda online, para sócios e adeptos, não existe possibilidade de comprar bilhetes para qualquer setor da bancada A do topo sul.

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De referir também que, atendendo à data de entrega da carta registada, as duas claques terão de retirar todos os seus pertences até ao feriado de 1 de novembro (sexta-feira), dia em que se vai realizar no estádio e nas imediações a Corrida Sporting Mário Moniz Pereira. Antes, no dia 30 de outubro (quinta-feira), a equipa de futebol dos leões irá deslocar-se a Paços de Ferreira num encontro a contar para o Campeonato.

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Antes do encontro de futebol com os minhotos, haverá no Pavilhão João Rocha (que segue as mesmas restrições do que o estádio) três jogos das modalidades: este sábado, a equipa de voleibol recebe o Leixões às 15h, seguindo-se a partida de basquetebol com o Maia (18h); no domingo, o voleibol volta a entrar em campo com o V. Guimarães (17h30). Recorde-se que a situação limite que levou a Direção a “rasgar” o protocolo deu-se num jogo de futsal com os Leões de Porto Salvo, no passado sábado à noite. Segundo soube o Observador, elementos da claque falaram depois com membros da equipa de futsal, explicando que nunca quiseram faltar com o apoio à equipa.

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De referir que, além da proibição da entrada de tarjas, bandeiras, megafones e tambores para essas duas claques (o que não se aplica a Torcida Verde e Brigada Ultras Sporting), o fim do protocolo retirou outras regalias aos dois grupos organizados de adeptos, a saber: perda das Gamebox do futebol e das modalidades; impossibilidade de adquirir em mais prestações; fim da compra de bilhetes especiais por quase metade do preço; quebra dos subsídios nas viagens; e privação de participar nas coreografias comuns naquele recinto.

Sem Varandas, sem tarjas, sem protestos – e com a central a cantar com as claques do Sporting no hóquei

Nos dois encontros seguintes, as claques tiveram comportamentos diferentes – que coincidiram também com a presença ou não de Frederico Varandas. No hóquei em patins, onde o topo sul do Pavilhão João Rocha voltou a estar quase lotado, houve um apoio ao longo dos 50 minutos da partida com a Oliveirense (4-3) que chegou a merecer aplausos de pé no final por parte dos associados com lugar cativo na central; no futebol, com o Rosenborg, os setores A14 e A16, não estando cheios, tiveram uma boa moldura que apoiou os jogadores durante os 90 minutos antes de voltar aos cânticos contra o presidente verde e branco, que estava na tribuna, bem percetíveis (até pelos lenços brancos) e audíveis apesar do aumento do volume da instalação sonora do estádio.