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Dos pés de Sérgio sai tudo. Até o primeiro golo da carreira de Saravia (a crónica do Casa Pia-FC Porto)

Este artigo tem mais de 4 anos

FC Porto esteve meia parte a preparar aquilo que fez em 25 minutos, sempre com Sérgio Oliveira como líder da equipa e do jogo com o Casa Pia (3-0) que serviu de redenção para os (antigos) castigados.

Soares fechou as contas da vitórias do FC Porto frente ao Casa Pia em Pina Manique no regresso à titularidade
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Soares fechou as contas da vitórias do FC Porto frente ao Casa Pia em Pina Manique no regresso à titularidade

MIGUEL A. LOPES/LUSA

Soares fechou as contas da vitórias do FC Porto frente ao Casa Pia em Pina Manique no regresso à titularidade

MIGUEL A. LOPES/LUSA

Mateus Uribe, ou Matheus como prefere ter em cima do número 16 nas costas, foi o último reforço a chegar ao FC Porto mas nem por isso deixou de ser o primeiro a dar nas vistas. Sim, Marchesín não demorou a destacar-se como sucessor de Iker Casillas na baliza dos dragões. E sim, Marcano assumiu mal chegou a titularidade que alguns nem se lembram que perdeu durante um ano quando decidiu sair para a Roma. E sim, Luis Díaz foi ganhando uma certa preponderância por ter características de apoio ao ataque diferentes de Corona ou Otávio. Mas o colombiano, que também encontrou o seu espaço de forma natural, trazia algo diferente ao futebol dos dragões, como se viu e bem no triunfo dos azuis e brancos na Luz, frente ao Benfica. A partir daí, tornou-se indiscutível.

Ficha de jogo

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Casa Pia-FC Porto, 0-3

2.ª jornada do grupo D da Taça da Liga

Estádio de Pina Manique, em Lisboa

Árbitro: Vítor Ferreira (AF Braga)

Casa Pia: Vanderlaan; David Rosa, Pedro Machado, Caio Marcelo, Simão; Kikas (Sávio, 78′), Rodrigo Dantas, Jean, Kenidy (Jorge Ribeiro, 74′); Evandro Roncatto e Sountoura (Jeka, 66′)

Suplentes não utilizados: Rafael, Joel, Lucas e Martim

Treinador: Rui Duarte

FC Porto: Diogo Costa; Saravia, Mbemba, Diogo Leite, Wilson Manafá (Tomás Esteves, 75′); Sérgio Oliveira, Bruno Costa (Fábio Silva, 75′), Matheus Uribe; Luis Díaz (Corona, 70′), Nakajima e Soares

Suplentes não utilizados: Marchesín, Marcano, Loum e Zé Luís

Treinador: Sérgio Conceição

Golos: Saravia (50′), Luis Díaz (69′) e Soares (72′)

Ação disciplinar: nada a registar

Não tendo as mesmas características de Herrera, Uribe tornou-se o melhor amigo de qualquer elementos do meio-campo para a frente: Danilo tinha em Uribe o melhor amigo pela capacidade de ser a primeira zona de pressão no corredor central depois dos avançados; os alas tinham em Uribe o melhor amigo pela inteligência em gizar aquelas triangulações que libertavam sempre uma unidade para fazer o último passe; os avançados tinham em Uribe o melhor amigo porque muitas vezes era o colombiano que surgia nas suas zonas para criar interrogações à defesa contrária nas suas movimentações. Ainda assim, toda esta afirmação só aconteceu porque um dos principais destaques do FC Porto no arranque da temporada teve uma lesão com alguma gravidade: Sérgio Oliveira.

“Ah, é verdade, o Sérgio…”. Chegados a dezembro, o médio somava apenas 270 minutos no conjunto principal, entre a qualificação para a Liga dos Campeões, o Campeonato e a Taça de Portugal. No entanto, foi ele que marcou, de livre direto, o único golo dos dragões em Krasnodar. Depois, sofreu uma primeira lesão com os russos, em casa. Dois meses depois, voltou mas acabaria por sofrer novo problema físico contra o Ac. Viseu, jogando pela equipa B. Hoje, Sérgio Oliveira aparece de novo como uma referência da equipa. De cabeça levantada, com confiança mais do que redobrada, a capitanear os companheiros no braço e no campo. Uribe pode ter recuperado moral no jogo em que os ex-proscritos pediram desculpa pela saída noturna com golos mas foi o português que se destacou.

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[Clique nas imagens para ver os melhores momentos do Casa Pia-FC Porto em vídeo]

Um pouco como tinha acontecido no jogo da Taça de Portugal com o Coimbrões (com a devida proporção, de ser um adversário do Campeonato de Portugal e não da Segunda Liga como o Casa Pia), a seriedade do FC Porto logo a abrir inclinou o campo a favor dos azuis e brancos, com Soares a rematar duas vezes com algum perigo ainda nos cinco minutos iniciais e Nakajima, em mais um dos habituais movimentos entre linhas a encontrar espaço para a meia distância, a atirar também ao lado (10′). Com zonas de pressão altas e a tal “seriedade, humildade e forma de jogar à procura do resultado” que Sérgio Conceição pede frente a equipas de escalões inferiores para evitar surpresas, os azuis e brancos tinham o domínio completo quase sempre no meio-campo contrário.

Sérgio Oliveira, também com um remate de fora da área, voltou a deixar uma ameaça à baliza de Vanderlaan com a bola a bater ainda na parte de cima das redes (23′) mas a incapacidade em conseguir fazer a diferença no último terço foi tirando discernimento ao conjunto de Sérgio Conceição, que teria ainda uma oportunidade flagrante por Soares, a falhar isolado na área (31′). Mais passes falhados, menos possibilidades para fazer entrar o passe entre linhas, um Casa Pia que se tentava soltar de forma menos envergonhada. Bruno Costa ainda obrigou Vanderlaan à defesa mais apertada do primeiro tempo (40′) mas o intervalo acabaria mesmo por chegar sem golos.

O arranque do encontro trouxe características semelhantes ao primeiro tempo mas com a diferença que contaria o resto da história: a eficácia. Uma eficácia tão grande que até permitiu que um jogador de 26 anos (lateral, neste caso) conseguisse marcar o primeiro golo como sénior na carreira: Sérgio Oliveira viu da melhor forma a diagonal de Saravia, o argentino agarrou o microfone entre a falta de comunicação entre Vanderlaan e Simão para inaugurar o marcador em Pina Manique (50′). Logo a abrir a segunda parte, o FC Porto ganhava a vantagem que necessitava para estabilizar o encontro e partir para uma exibição personalizada em forma de redenção.

Em três minutos, as contas ficaram fechadas com mais dois golos que materializaram de vez a vantagem portista ao longo de todo o encontro: Luis Díaz, que estava a poucos segundos de ser substituído por Corona (que fez o jogo 300 como sénior), recebeu uma assistência de Bruno Costa para disparar cruzado para o segundo golo (69′) antes de Soares, três minutos depois, aproveitar um corte defeituoso da defesa visitada para empurrar sozinho para o terceiro golo que acabaria de vez com a partida, dando vantagem ao FC Porto para o último encontro do grupo com o Desp. Chaves e permitindo que Sérgio Conceição promovesse a estreia de Tomás Esteves na equipa A.

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