O rumor já andava a circular em alguns blogues e comentários nas redes sociais mas ganhou outra forma esta quarta-feira. Para os mais reservados, havia um grupo de sócios que encontrara um bom perfil para poder chegar às eleições do FC Porto; para os mais apressados, já existia mesmo uma decisão e Pinto da Costa iria ter oposição no próximo ato eleitoral dos azuis e brancos. Em dia de jogo para a Taça de Portugal, o nome de João Rafael Koehler foi o mais falado no seio do universo dos dragões. Sem fumo branco, pelo menos para já.

“Sou portista, sócio, adepto, acionista, investidor, ajudo o clube quando o clube precisa, mas não é verdade que tenha aceitado qualquer convite para ser candidato à presidência do FC Porto. Fui sondado por várias pessoas mas não podia aceitar neste momento, até porque não há eleições marcadas”, comentou o empresário de 48 anos em declarações ao jornal O Jogo, reagindo a essas mesmas informações que foram circulando ao longo do dia.

“Quando as eleições forem marcadas, acho muito positivo que exista mais do que uma lista. Aliás, acho absolutamente saudável que exista mais do que uma lista”, acrescentou a propósito do sufrágio que deverá ocorrer em abril deste ano, altura em que termina o atual mandato de quatro anos de Pinto da Costa.

“É verdade que fui sondado, mas não aceitei. Por outro lado, ainda nem sequer há eleições marcadas. Se fiquei surpreendido por ter sido desafiado a dar esse passo? Nunca me passou pela cabeça candidatar-me à presidência. Sou apenas um sócio, acionista, adepto e investidor do FC Porto quando o FC Porto precisa. Não sou mais nada”, comentou também ao jornal Record, que falou em “momento de reflexão” desse grupo de associados.

João Rafael Koehler, que ganhou outro protagonismo mediático depois de ser um dos “tubarões” do programa Shark Tank da SIC, já representou os azuis e brancos como comentador em alguns momentos na SIC Notícias. Antigo líder da Associação Nacional de Jovens Empresários, o portista tem formação em Direito e encontra-se agora como investidor em negócios tecnológicos, retalho e consultoria.

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