A Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe assinaram esta semana um acordo para a criação de uma Zona Especial de Exploração Conjunta dos blocos de petróleo e gás ao largo da costa dos países.

A decisão foi tomada durante uma reunião em Malabo entre o ministro das Obras Públicas, Infraestruturas, Recursos Naturais e Ambiente de São Tomé e Príncipe, Osvaldo Abreu, e o ministro das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial, Gabriel Lima, de acordo com um comunicado divulgado pela Câmara de Energia Africana.

“O acordo surge na sequência de vários acordos de cooperação assinados no ano passado durante a visita oficial do Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, à Guiné Equatorial”, lê-se no comunicado, que dá conta que as explorações “podem começar já em outubro”.

São Tomé, acrescenta-se no texto, “é uma das novas fronteiras no que diz respeito ao petróleo e gás, e já atraiu várias empresas internacionais, incluindo a Galp Energia, operador do bloco 6, e a Cosmos Energy, operador do bloco 11”, e também a Shell.

O Golfo da Guiné tem muito potencial para exploração e desenvolvimento conjuntos entre São Tomé e Príncipe e a Guiné Equatorial, mas também entre os Camarões e a Nigéria, acrescenta-se no texto, que conclui que “espera-se que este acordo abra caminho para mais esforços conjuntos na região”.

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