O dono de uma empresa de transportes rodoviários contratou um novo camionista. Mas depois de constatar que, ao fim de quatro dias, o novo profissional do volante tinha alegadamente realizado apenas um serviço, o patrão entendeu que não era aquela a pessoa de que necessitava. Por cá isso poderia ser um problema, mas não em Chicago, nos EUA. Chamou o empregado em causa, pagou-lhe o que lhe era devido e despediu-o.

Ao que parece, segundo fontes da Carscoops, o condutor teria ficado sentido pelo facto de lhe ter sido atribuído um camião de 2019. O recém-contratado camionista estaria à espera de uma “máquina” novinha em folha, modelo de 2020, pelo que terá encarado a situação como uma falta de respeito pela sua pessoa. Isto apesar de se tratar de um Volvo, longe de ser uma marca de reputação duvidosa.

Se o condutor já estaria agastado por ter de conduzir um camião com mais 12 meses do que os seus colegas, demonstrou depois que não ficou satisfeito por ser despedido.

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Fontes da empresa e do sindicato contam histórias distintas, mas convém ter presente que, numa economia americana em crise, o número de serviços de transporte necessários sofreu um rombo considerável. Daí a necessidade de adaptar a força de trabalho e o número de veículos à nova realidade, ou seja, à crise.

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Depois de ter sido compensado e despedido, o condutor decidiu vingar-se. Mas, em vez de escolher como alvo da sua fúria o patrão, optou por fazer de vítima o seu carro. Em causa estava um Ferrari GTC4 Lusso, o modelo que a marca italiana criou para substituir o Ferrari FF, o quatro lugares com tracção integral para disciplinar a “manada de cavalos”, nada menos do que 690 cv saídos de um V12 atmosférico, para máxima nobreza.

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Depois de ter perdido o emprego, o camionista entrou no primeiro camião que apanhou no parque e apontou-o ao Ferrari do dono, galgando-o quase até chegar ao habitáculo. E, possivelmente, agradecendo à Ferrari por conceber carros baixinhos. Agora vão ser os tribunais a decidir se a lei foi respeitada.