À semelhança do que acontece com os automóveis a gasolina, também os eléctricos podem ser alvo de um princípio de incêndio, difícil de controlar e que pode consumir todo o veículo. E até os carros estacionados nas imediações ou a casa em cuja garagem está estacionado.

O reduzido volume do parque circulante de modelos alimentados por bateria, comparado com os veículos com motores de combustão, ainda não permite retirar conclusões concretas, mas tudo indica que as perdas de automóveis por incêndio são percentualmente menos frequentes entre os eléctricos.

Um vídeo registou um incidente que ocorreu na China, num posto que parece ser de carga rápida em Dongguan. Aí, o que parece ser um furgão eléctrico começa a ver a sua bateria aquecer, libertando primeiro fumo e depois labaredas, num exemplo típico de thermal runaway. Deverá ter existido algum problema com a tecnologia utilizada, pois é suposto os veículos e os postos, mesmo os de carga normal, terem um sistema em que a recarga é interrompida assim que as baterias começam a aquecer em demasia.

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Rapidamente o incêndio se propagou ao segundo veículo, um camião ligeiro (que ainda tentou abandonar o local, sem sucesso), igualmente eléctrico. No total, foram cinco as viaturas consumidas pelas chamas, todos elas de marcas locais e de produção chinesa, tendo sido necessários 40 bombeiros e oito veículos no combate às chamas.

O governo local optou pelo encerramento de 48 estações de carga da rede Didi, com um total de 700 pontos para abastecimento de veículos eléctricos, para averiguar o que correu mal e evitar que se repita.

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