Emma Watson está entre os mais recentes elementos a integrar o conselho de administração da Kering, grupo detentor de marcas de luxo como Gucci, Saint Laurent, Balenciaga, Bottega Veneta e Alexander McQueen. A atriz britânica, que fez carreira no cinema depois de desempenhar o papel de Hermione Granger na saga “Harry Potter”, foi convidada pelos acionistas para participar na direção estratégica do grupo enquanto ativista ambiental, especialmente ativa no universo da moda.
Aos 30 anos, Watson é também o rosto da Good On You, uma plataforma que classifica marcas e designers de forma a refletir o impacto ético e ambiental de cada um. Além disso, é uma das figuras públicas que representa o Green Carpet Challenge, um movimento que promove o uso de moda sustentável em grandes eventos do showbiz.
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Segundo o The Guardian, no que à sustentabilidade diz respeito, a Kering parte em vantagem em relação à sua principal concorrente, a LVMH. Contudo, marcas como a Gucci, a Saint Laurent e a Balenciaga continuam a receber comentários como “Ainda não é suficiente” ou “Já é um começo”, por parte da Good On You.
Com Emma Watson no conselho de administração, o objetivo passará por incorporar a preocupação com o meio ambiente e também com o impacto social da moda no planeamento do grupo. O contacto terá sido uma tentativa de colmatar a saída de Stella McCartney, provavelmente a marca de luxo mais ética a sustentável do mundo, que trocou a Kering pelo grupo da Louis Vuitton no início do ano.
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Mas a atriz, que é também Embaixadora da Boa Vontade da ONU, não é o único novo elemento a sentar-se à mesa com acionistas e administradores. Tidjane Thiam, ex-CEO do Credit Suisse, e Jean Liu, presidente da Didi Chuxing, a maior aplicação móvel de transporte de passageiros da China.
“O conhecimento, as competências e a multiplicidade de contextos e perspetivas que trazem vão ser contributos inestimáveis”, indicou François-Henri Pinault, CEO da Kering, em comunicado. No final de 2019, o grupo era responsável por empregar mais de 38 mil pessoas em todo o mundo. Nesse mesmo ano, a faturação foi de 15,9 mil milhões de euros, com um lucro de 2,3 mil milhões de euros.