O Museu de História Natural em Nova Iorque, nos Estados Unidos, vai retirar a estátua de Theodore Roosevelt, 26º. Presidente dos EUA, por glorificar a discriminação racial e a expansão colonial, avançou no domingo o jornal The New York Times (NYT).
A estátua de bronze, que se encontra numa das entradas daquele museu desde 1940, representa Roosevelt a cavalo, com um índio e um africano do seu lado. Para muitos, a estátua simboliza um legado doloroso da expansão colonial e racismo. A remoção foi anunciada no domingo e surge numa altura em que crescem os protestos anti-racismo nos EUA e no mundo depois da morte de George Floyd pela polícia.
A remoção foi proposta pelo museu e aprovada pela cidade de Nova York. Ellen Futter, a responsável do museu, deixou claro, em entrevista ao NYT, que a decisão foi baseada na “composição hierárquica” da própria estátua e não em Roosevelt, que o museu continua a homenagear como “um conservacionista pioneiro”, cujo pai foi membro fundador do Museu Americano de História Natural.
Segundo a Reuters, o “mayor” de Nova Iorque, Bill de Blasio, disse ser “a favor” desta medida, porque considera a estátua “problemática”, uma vez que “retrata explicitamente os negros e indígenas como subjugados e racialmente inferiores”.
Já Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, disse, no Twitter, que remover a estátua é uma decisão “ridícula”.
Ridiculous, don’t do it! https://t.co/VYez8p9AJh
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) June 22, 2020
Durante os protestos anti-racismo nos EUA e no mundo, muitos manifestantes exigiram que as autoridades removessem monumentos que glorificam figuras pro-escravatura.