Em julho, o Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, acolherá — durante nove noites — concertos e DJ sets de artistas e bandas escolhidas pela equipa do clube Musicbox, do Cais do Sodré. A revelação foi feita esta terça-feira, em comunicado enviado à imprensa.

Impossibilitado de reabrir em segurança, o clube noturno de concertos e DJ sets localizado na Rua Nova do Carvalho, em Lisboa, decidiu organizar uma série de noites ao vivo dedicadas à música portuguesa no teatro municipal lisboeta, que acolheu a proposta.

A primeira sessão musical ao vivo acontece já na próxima semana, na quinta-feira, 9 de julho, estendendo-se ao longo de nove noites até terminar a 19 de julho, um domingo.

A programação inclui numa fase inicial atuações da banda Linda Martini (5ª, 9 de julho), a festa B.Leza apresenta Baile Sentado (6ª, 10 de julho) e uma seleção musical intitulada “Batida apresenta: The Algorithm is not African” (sábado, 11 de julho), que o DJ, produtor musical e artista multidisciplinar Pedro Coquenão (Batida) já apresentou na Worldwide FM, a convite do radialista, crítico e influente divulgador musical Gilles Peterson.

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As sessões ao vivo prosseguem com a apresentação do mais recente disco e espectáculo da banda Lavoisier, intitulado Viagem a um Reino Maravilhoso (domingo, 12 de julho), com um concerto a solo da cantora e compositora Márcia (quarta-feira, 15), com um concerto a solo de Paulo Furtado, aka The Legendary Tigerman, que terá ainda assim um convidado, João Cabrita (quinta-feira, 16) e com um concerto do instrumentista e DJ português Moullinex acompanhado pela sua banda (sexta-feira, 17).

No fim-de-semana, dias 18 e 19, a programação prossegue, respetivamente com um concerto de Bruno Pernadas e com um concerto da banda Ghost Hunt, que apresentará o seu novo disco II. Esta última atuação terá primeira parte de Violeta Azevedo.

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Os bilhetes para as sessões musicais, que têm custo variável (entre oito e 15 euros) mediante o dia e os artistas e bandas que vão atuar, já podem ser comprados através da internet, na plataforma bol.pt, refere ainda o comunicado.

A programação de concertos e atuações ao vivo fora de portas tem sido a solução encontrada por espaços culturais que, pela lotação diminuta (resultante da área pequena dos espaços) e pela ausência de lugares sentados, estão impossibilitados de reabrir em segurança, ao contrário dos teatros e cineteatros do país.

A Galeria Zé dos Bois, por exemplo, já tinha anunciado um ciclo de concertos, performances e instalações artísticas que vão poder ser ouvidos e vistas ao ar livre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O ciclo, intitulado “Jardim de Verão”, começa na próxima sexta-feira, 3 de julho.

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