Na sequência do artigo “ERC certificou como jornalístico um site de propaganda e que não tem qualquer jornalista”, publicado a 27 de janeiro, recebemos do diretor do Notícias Viriato o seguinte Direito de Resposta, que publicamos ao abrigo da lei:
“No dia 27 de janeiro de 2020, foi publicado no Observador uma notícia intitulada “ERC certificou como jornalístico um site de propaganda e que não tem qualquer jornalista” referente ao jornal Online Notícias Viriato.
No artigo, o Notícias Viriato é descrito como um “site de propaganda”, que faz traduções de “websites com pendor nacionalista e/ou de extrema direita”, com conteúdos “propagandísticos” com uma “visão ideológica que o afasta de poder ser um órgão de comunicação social”.
O Notícias Viriato repudia e condena estes insultos e calúnias lesivos do seu Bom Nome, Reputação e Honra e rejeita veemente qualquer catalogação ideológica, etiqueta partidária ou associação a ideias, pessoas ou movimentos extremistas.
O Notícias Viriato, Órgão de Comunicação Social registado na Entidade Reguladora da Comunicação Social com o número de registo 127352 é, como disposto no seu Estatuto Editorial, um Jornal Online Livre e Independente, que defende o primado do Estado de Direito e a Liberdade de Pensamento, de Expressão e de Imprensa com o objetivo de estimular o pluralismo e contrabalançar o enviesamento do Jornalismo Português.
O Observador, sem questionar nada, baseia-se num artigo do DN e numa estranha “lista de vigilância do ISCTE”, que o seu coordenador Gustavo Cardoso usou para caluniar o Notícias Viriato como “site de propaganda”.
A pergunta crucial, central em todo este processo persecutório e inquisitória, é saber quem é que conferiu, oficial e legalmente, legitimidade e autoridade ao ISCTE para fazer “vigilância” de publicações na internet e atrever-se arrogantemente a classificá-las como de propaganda? É a nova PIDE? Um devaneio Orwelliano?
Por último, mas não menos importante, facto básico em qualquer processo jornalístico, por que razão também o Observador não sentiu a necessidade de ouvir o Director do Notícias Viriato, António Abreu, para responder a estas acusações infundadas e proporcionar o contraditório?”