O clássico da final da Taça de Portugal, o primeiro desde 2008 a juntar os dois primeiros classificados da Primeira Liga, começou com dois amarelos ainda antes do primeiro quarto de hora para Luis Díaz e Rúben Dias (algo que não é muito normal em Artur Soares Dias, que não costuma recorrer aos cartões para agarrar o jogo) e teve vários casos até ao intervalo que valeram a expulsão ao colombiano e protestos pela não expulsão do português, que por outras faltas acabaram por valer também o segundo amarelo a Sérgio Conceição no banco de suplentes.
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Luis Díaz foi apenas o terceiro jogador do FC Porto expulso numa final da Taça de Portugal contra o Benfica, depois de Carlos Duarte e Jorge Costa, e também o terceiro vermelho mais rápido num encontro decisivo, apenas superado neste particular por Cédric Soares (2015) e Toñito (2000), do Sporting. Uma noite má para o colombiano, que esteve até ao dia do jogo em dúvida depois de um problema físico contraído em Braga e que viu o primeiro amarelo na primeira vez que tocou na bola, sendo depois expulso por uma entrada dura sobre André Almeida.
⌚️Intervalo: SLB 0-0 FCP
????Expulsões mais rápidas de sempre em finais da ????Taça:
14' ????????Cédric Soares [2015, SCP], titular
18' ????????Toñito [2000, SCP], suplente utilizado
38' ????????Luis Díaz [2020, FCP], titular pic.twitter.com/04YXrtr7RY— Playmaker (@playmaker_PT) August 1, 2020
⌚️40' SLB 0-0 FCP
????????Luis Díaz foi o 7.º jogador expulso do ????FC Porto em finais da Taça de Portugal, o 3.º frente ao Benfica depois de ????????Jorge Costa (2004) e ????????Carlos Duarte (1958).
⚠️A expulsão mais rápida da história de um jogador azul e branco numa final da Taça (38 min) pic.twitter.com/MvrWtMjpez
— Playmaker (@playmaker_PT) August 1, 2020
[Ouça aqui a análise de Jorge Faustino os principais lances de arbitragem do Benfica-FC Porto]
No segundo tempo, apesar dos pedidos de alguns jogadores do FC Porto para nova admoestação a Jardel depois de uma falta sobre Marega, Artur Soares Dias teve dois lances de maior relevo que foram também apreciados pelo VAR de forma favorável à decisão da equipa de arbitragem: Mbemba estava por três centímetros em jogo no 2-0 e Diogo Leite carregou mesmo Rafa na área na jogada que deu o 2-1 de grande penalidade a Carlos Vinícius.