A 6ª época do campeonato de Fórmula E, que não é considerado um campeonato do mundo apesar de ser regido pela Federação Internacional do Automóvel, sorriu ao piloto português Félix da Costa, que se sagrou vencedor antecipado, com ainda duas provas por disputar. Quem também já reuniu o número de pontos necessários para chamar a si o ceptro da época 2019/2020 foi a equipa DS Techeetah, o que acontece pela terceira vez consecutiva (com o apoio da DS é apenas a 2ª). Para completar o ramalhete, tudo indica que a segunda posição no campeonato de pilotos pertencerá a Jean-Éric Vergne, o vencedor nas duas últimas épocas da competição e que, desta vez, foi batido pelo piloto português e seu colega de equipa.

A Fórmula E está reservada a veículos eléctricos alimentados por bateria, tecnologia em que todos os fabricantes estão de momento a investir fortemente para os seus modelos de série. Isto implica que esta disciplina do desporto motorizado acabe por tornar-se emblemática, pela associação que permite entre os fórmulas eléctricos de competição e os automóveis eléctricos que os construtores vendem aos clientes do dia-a-dia. Mais do que isso, as marcas envolvidas na Fórmula E acabam por aproveitar esta plataforma como base de trabalho e de testes, para tentar melhorar a gestão de energia, nos motores e nas baterias, além dos sistemas de recarga.

A vitória da DS tem um significado ainda mais relevante, pois trata-se da primeira edição do campeonato com 10 construtores directamente envolvidos, alguns dos quais figuram entre os mais reputados do mercado.

A duas provas do fim da época, já nada pode retirar a vitória à marca francesa do grupo PSA, restando ver por que ordem a Nissan e a BMW se vão arrumar no pódio do campeonato. Mas além de ter batido estes dois rivais, a DS conseguiu deixar atrás de si a Mercedes, de momento na 4ª posição, Audi (é 6ª), Jaguar (7ª), Porsche (8ª), Venturi (9ª), Mahindra (10ª) e Nio (12ª).

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