O Instagram, rede social detida pelo Facebook, está envolvido numa nova polémica. Como avança o TechCrunch, o investigador de cibersegurança Saugat Pokharel descobriu que esta plataforma guardou fotografias do Direct, o serviço de mensagens interno da rede social, que teriam sido apagadas há mais de um ano.

Pokharel descobriu que o Instagram tinha armazenado fotografias após pedir à rede social uma cópia de todos os seus vídeos e fotografias. Quando recebeu a informação, percebeu o erro. A rede social afirma que tudo não passou de um bug [erro informático] do sistema que foi, no início deste mês, corrigido. Contudo, o investigador alertou o Instagram do problema em junho de 2019.

Defendo-se, o Instagram alegou ao mesmo meio: “Corrigimos o problema e não vimos evidências de abuso. Agradecemos ao investigador por nos ter relatado este problema”. Como recompensa, Pokharel vai receber 6.000 dólares (cerca de 5.000 euros) da rede social (é costume as empresas de informática pagarem um montante a quem descobre falhas de segurança nos seus serviços e as avisa).

Supostamente, o Instagram demora até 90 dias a retirar os conteúdos dos seus servidores após os utilizadores apagarem os dados. Este processo tem sempre este atraso devido às especificiações técnicas criadas por estas plataformas. Desde 2018, com o europeu RGPD (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados), que as redes sociais passaram a ter de disponibilizar de uma forma mais prática uma cópia de todos os dados que detém casos os utilizadores o peçam. Este pedido pode ser feito através das definições da rede social.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR