Depois de 10 dias sem novos casos relacionados com o surto que teve início em agosto, os habitantes de Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, voltaram a poder encontrar-se na rua e a viajar sem restrições (dentro do país), distanciamento social ou máscaras, noticiou o ABC News. É a segunda vez que o país se prepara para declarar a eliminação o vírus do território.
“Há 95% de probabilidade de o surto ser eliminado”, disse em conferência de imprensa a primeira-ministra, Jacinda Ardern, sobre o surto em Auckland.
O anúncio do aliviar das restrições e confinamento, esta quarta-feira, surgiu cerca de uma semana antes das eleições que podem reconduzir a primeira-ministra Jacinda Ardern no cargo.
“Go hard and go early” (avancem firmes e avancem cedo), foi o mote adotado no país com o surto de agosto, depois de o vírus ter sido considerado eliminado em junho, lembrou o jornal Teh New York Times.
Primeira-ministra da Nova Zelândia diz que país eliminou transmissão mas admite nova vaga
É verdade que a Nova Zelândia, duas ilhas isoladas no oceano Pacífico com cerca de cinco milhões de habitantes, reúne boas condições para conseguir controlar a transmissão do vírus com relativa facilidade. Mas também é certo que o país representa um contraste total com o que se passa no resto do mundo.