João Paulino, suspeito de liderar o assalto aos paióis de Tancos, quer devolver o material de guerra que ainda continua em falta. Para o efeito, entregou um requerimento ao Tribunal de Santarém, onde terá lugar o julgamento, fez saber o JN. O juiz aceitou a iniciativa de João Paulino e ordenou à Polícia Judiciária que recolhesse o material de guerra.

Segundo o tribunal de Santarém, a intenção do arguido passa por “beneficiar das prorrogativas legais resultantes da sua conduta”. Por sua vez, o Ministério Público já “tomou o devido conhecimento da manifestação de vontade formulada pelo arguido João Paulino”, ao que o Expresso soube.

As autoridades suspeitam que há material que fora furtado e não tinha sido recolhido na altura em que Policia Judiciária Militar (PJM) e elementos da GNR terão encenado o achamento.

Neste processo foi investigado não só o furto, como também a alegada simulação do aparecimento das armas, num terreno na Chamusca. O antigo Ministro da Defesa, Azeredo Lopes, foi constituído arguido neste caso,  por, consideram as autoridades, ter dado cobertura à encenação.

O julgamento do caso Tancos tem início a 2 de novembro, no Tribunal de Santarém.

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