O presidente da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom), João Cadete de Matos, afirmou esta quinta-feira que a Dense Air “é uma empresa detentora de uma licença válida”, em resposta às críticas das operadoras de telecomunicações.

“A Dense Air é uma empresa detentora de uma licença válida, licença essa que foi objeto de uma reconfiguração que o Conselho de Administração, ontem mesmo [quarta-feira} aprovou, depois do processo de consulta pública”, disse João Cadete de Matos, na conferência de imprensa de divulgação do regulamento do leilão de quinta geração (5G).

“É uma licença válida até 2025”, salientou o presidente da entidade reguladora, recordando que houve acusações da parte dos operadores de que a manutenção dessa licença seria uma ilegalidade.

5G. Ministro confirmou apoio à entrada da Dense Air no mercado

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“Aquilo que seria ilegal seria a revogação da licença sem haver justificação para isso, é uma empresa que detém uma licença válida”, que é monitorizada pela Anacom no âmbito das suas competências, acrescentou.

João Cadete de Matos disse que a Dense Air “tem um projeto de desenvolvimento de negócio na utilização da faixa 3,6 GHz que é compatível com os objetivos tecnológicos de utilização dessa faixa de espectro”.

Apontou que “é uma empresa grossista que pretende fazer ofertas de serviços a outras empresas que pretendam utilizar esse espectro, que tem uma solução tecnológica que tem sido desenvolvida em outros países”.

Sem dúvida é bem-vinda no nosso país, na medida em que poderá melhorar a qualidade do serviço das comunicações móveis no território nacional através da solução tecnológica que propõe e do investimento que se propõe a fazer em Portugal”, salientou, sendo que tendo uma oferta grossista “pode beneficiar todas as empresas que estão no mercado ou que queiram vir a estar no mercado”.