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Ronaldo não marcou mas ganhou a Leão e ajudou a dar um "título" ao Sporting (e a Juventus mostrou que tem sete vidas)

Este artigo tem mais de 3 anos

Juventus não tinha margem de erro, AC Milan chegou a ser avassalador em algumas fases mas campeões puxaram dos galões com muita eficácia para ganharem por 3-1 e imporem primeira derrota aos rossoneri.

Chiesa foi a grande figura da Juventus no dia em que o AC Milan perdeu a primeira vez e o Inter não fez melhor frente à Sampdória
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Chiesa foi a grande figura da Juventus no dia em que o AC Milan perdeu a primeira vez e o Inter não fez melhor frente à Sampdória

AFP via Getty Images

Chiesa foi a grande figura da Juventus no dia em que o AC Milan perdeu a primeira vez e o Inter não fez melhor frente à Sampdória

AFP via Getty Images

Ano novo, vida velha – versão 20. Bastou apenas um jogo para Cristiano Ronaldo carimbar o 20.º ano a marcar nos seniores, desde que teve aquela jogada no velhinho e já extinto Alvalade em que recebeu de calcanhar de Toñito, fintou três jogadores do Moreirense e bateu o internacional angolano João Ricardo no primeiro golo pelo Sporting, em outubro de 2002. E agora estreou-se com um bis, tendo feito também uma assistência na goleada da Juventus frente à Udinese no Allianz Stadium. Até pelo percurso irregular dos campeões italianos na Serie A, o triunfo valia por bem mais do que isso mas o tema principal nesse e nos dias que se seguiram foi a marca dos 758 golos do avançado português entre clubes e Seleção nos seniores, mais do que Pelé. Para muitos, não para todos.

Ronaldo começa o ano a bisar, chega aos 758 golos e supera marca de Pelé no regresso da Juventus às vitórias

Menos de 24 horas depois, Pelé, que tinha na sua página oficial do Instagram a descrição “Brasileiro. #10. Três vezes campeão mundial. Jogador do Século para a FIFA. Embaixador Global e Humanitário”, acrescentou a frase “Melhor Marcador de Todos os Tempos (1.283)”. Não sendo uma reação direta a todas as notícias, teve o mesmo efeito. E mais uma vez o antigo jogador de Santos e New York Cosmos, que esclareceu no Twitter que afinal essa frase já estaria antes na sua conta fugindo a qualquer questão polémica, voltou a cimentar uma fasquia de golos marcados que já tinha sido referida em novembro do ano passado, em entrevista à agência EFE:  “Espero que o Cristiano, com a quantidade de golos que já marcou, e foram muitos, tenha saúde e força para chegar aos 1.283 golos, que são a minha marca. Vamos esperar para ver. Mas não vai aparecer ninguém igual a mim”.

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Reação de Pelé aos 758 golos de Ronaldo? Um acrescento no seu Instagram: “Maior goleador de todos os tempos”

Uns continuarão a ir pelos números nos encontros oficiais das provas homologadas, outros manterão os registos globais. Certo é que, a menos de um mês de fazer 36 anos, Ronaldo parece apostado em manter o mesmo percurso feito até este momento naquela que está também a ser a melhor temporada em Itália e que muitas vezes consegue “esconder” lacunas evidentes na ideia de jogo que Andrea Pirlo tem tentado implementar desde que assumiu o comando da equipa após a saída de Maurizio Sarri. “Desde o início temos tentado tirar partido das capacidades de Cristiano Ronaldo, das suas características e queríamos que estivesse perto da baliza. Ele é decisivo em todo o lado, mas isso é normal quando temos um campeão como ele. Alguém em quem dependemos”, admitiu na antecâmara de um encontro frente ao AC Milan onde chegava sem a mínima margem de erro.

Pela primeira vez na última década, e na sequência de nove títulos consecutivos, a Juventus tenta mesmo defender um scudetto em risco como nunca perante os trajetos das equipas de Milão: os rossoneri lideravam com 37 pontos (11 vitórias e quatro empates), o Inter seguia na segunda posição com menos um (11 vitórias, três empates e uma derrota) e a Juventus, com menos um jogo depois de a decisão de anular a vitória administrativa no encontro com o Nápoles que vai ter ainda de realizar-se, chegava a San Siro com apenas 27 pontos e apenas metade das partidas ganhas até ao momento (sete vitórias, seis empates e uma derrota). Daqui se percebia o risco da deslocação do conjunto de Turim, frente a um conjunto de Stefano Pioli que mesmo sem Zlatan Ibrahimovic levava uma série de três vitórias consecutivas com Rafael Leão a assumir um protagonismo cada vez maior na equipa.

Desta vez, e num jogo que ficou marcado na sua antecâmara pelos casos positivos de Covid-19 nas duas equipas (Krunic, Rebic, Alex Sandro e Cuadrado), o capitão da Seleção e melhor marcador da Serie A não marcou e até foi o internacional Sub-21 também formado em Alcochete a estar mais ativo na frente mas, no final, a Juventus mostrou que tem sete vidas, impôs a primeira derrota do Campeonato ao AC Milan em San Siro (3-1) e fez com que o Sporting tenha agora o “título” de única equipa nas principais ligas europeias sem qualquer desaire esta época, aproveitando ainda o tropeção do Inter frente à Sampdória que manteve tudo igual na frente da classificação.

O jogo, esse, teve espetáculo e muitas mais oportunidades do que um jogo decisivo em solo transalpino deixaria antever. Os tempos mudaram mesmo e se a primeira parte chegou com um empate a um golo, as chances para visar ambas as balizas foram mais do que muitas numa toada de parada e resposta. Dybala, logo no segundo minuto, teve um lance claro de golo mas fez uma rosca na hora da verdade com a baliza pela frente antes da resposta quase imediata com Castillejo a colocar a baliza de Szczesny em perigo. Foi nessa fase que se começou também a destacar aquela que seria a grande figura da partida, Federico Chiesa, que em três minutos teve uma bola no poste e inaugurou o marcador sem hipóteses para Donnarumma após assistência de calcanhar de Dybala (18′).

[Clique nas imagens para ver os golos do AC Milan-Juventus em vídeo]

Em desvantagem, o AC Milan subiu linhas e teve um período avassalador com várias oportunidades para o empate com uma pressão alta que muitas vezes recuperou bolas ainda no primeiro terço da Juventus. Rafael Leão, com um remate a rasar o poste e outro para grande defesa de Szczesny, deu o mote na frente (22′ e 27′) e seria também o responsável pelo golo do empate muito contestado pelos bianconeri por possível falta sobre Rabiot no início da jogada que o árbitro e o VAR não consideraram, arrancando numa transição pela esquerda antes da assistência para Calabria rematar de primeira e ao ângulo (41′). No segundo tempo de uma partida que acabaria com um total de 34 remates tentados (20-14), Diogo Dalot, o outro português em campo, teve a primeira ameaça para grande defesa de Szczesny logo aos 48′ mas o bis de Chiesa aos 62′, num lance onde o internacional italiano aproveitou um adormecimento geral do AC Milan, desequilibrou em definitivo o jogo antes do 3-1 por McKennie (76′).

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