João Ferreira (PCP e Verdes), Marisa Matias (Bloco de Esquerda), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal) e Vitorino Silva (partido RIR) não vão ter direito a subvenção estatal para cobrir as despesas de campanha, uma vez que nenhum dos candidatos presidenciais obteve pelo menos 5% dos votos.
Nas eleições deste domingo — que ditaram uma vitória confortável de Marcelo Rebelo de Sousa, com 60,7% dos votos —, João Ferreira conseguiu 4,3% (mais de 180 mil votos), Marisa Matias outros 4% (quase 165 mil votos), Mayan Gonçalves obteve 3,2% (quase 135 mil votos) e Vitorino Silva 2,9% (quase 123 mil votos).
De acordo com o artigo 17.º da lei de financiamento dos partidos políticos e das campanhas eleitorais, a subvenção pública para as campanhas eleitorais é atribuída aos “candidatos à Presidência da República que obtenham pelo menos 5% dos votos”.
Presidenciais: PCP com orçamento de 450 mil euros, 18 vezes superior a Marcelo
No final do mês de dezembro era notícia que o orçamento da campanha de João Ferreira, no valor de 450 mil euros, era 18 vezes superior à do recandidato e atual presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Já Marisa Matias previa 256 mil euros de despesas na campanha para as presidenciais. Tiago Mayan optou por um valor “abaixo de 40 mil euros”.