A Tesla quer que mais condutores europeus optem por versões mais sofisticadas (e caras) do Autopilot, capazes de assumir uma maior quantidade de funções de ajuda ao condutor. A estratégia para o conseguir passa pela introdução de um nível intermédio, o Autopilot melhorado (Enhanced), que já foi oferecido no passado e que propõe algumas funções do Full self driving por cerca de metade do preço.

O Autopilot, além de ser hoje o melhor sistema de ajuda à condução do mercado, é um dos melhores argumentos de venda para a marca norte-americana, em paralelo com a potência, autonomia e rede de Superchargers. Mas a necessidade de incorporar novas funções, destinadas a facilitar (e tornar mais segura) a função de quem está ao volante, não tem permitido reduzir os custos, afastando alguns clientes. Daí que a Tesla tenha optado por reintroduzir três níveis do sistema, em vez de apenas dois.

A medida envolve apenas os mercados europeu e chinês, com a Tesla a equipar de série a versão standard do Autopilot, que mantém o veículo no centro da faixa e a distância ao carro da frente, travando, acelerando e evitando peões e ciclistas no processo. Se esta é a versão mais simples do Autopilot, a mais sofisticada, denominada “Capacidade de condução autónoma total” (Full self driving, designação que já valeu à Tesla alguns dissabores, por não corresponder à realidade e assim continuará até ser legal utilizá-lo) é proposta aos condutores europeus por 7500€, ainda assim menos do que os 10.000 dólares exigidos nos EUA, que equivalem a cerca de 8263€.

A novidade é a introdução do Autopilot melhorado que, por 3800€, permite navegar em piloto automático, descrever acessos e saídas das auto-estradas, realizar ultrapassagens, mudanças de faixa, estacionar em modo automático e a função chamamento, em que o condutor pode pedir que o carro estacione ou venha ter consigo automaticamente em parques de estacionamento.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR