Duas das filhas de Diego Armando Maradona estiveram esta sexta-feira a prestar declarações no Ministério Público de San Isidro, em Buenos Aires, após terem sido analisados os telemóveis do antigo futebolista, que morreu em novembro do ano passado.
Jana e Giannina Maradona, que já tinham prestado declarações à justiça logo após o desaparecimento de ‘El Pibe’, foram chamadas a depor novamente, no âmbito da investigação à morte de Maradona, uma vez que estavam em contacto permanente com a equipa médica que tratava do antigo ‘astro’ argentino.
A justiça argentina investiga sete profissionais de saúde por alegada negligência médica no tratamento a Maradona: o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, a médica Nancy Forlini, o coordenador dos enfermeiros, Mariano Perroni, e os enfermeiros Ricardo Almirón e Dahiana Gisela Madrid.
Diego Armando Maradona, que treinava o Gimnasia de La Plata, morreu em 25 de novembro do ano passado, aos 60 anos, após sofrer uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
No início desse mês, o antigo futebolista tinha dado entrada num hospital de Buenos Aires, anémico, desidratado e deprimido, e acabou por ser operado, com sucesso, a um hematoma subdural, que foi detetado durante um ‘check-up’.
A carreira de Maradona enquanto futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.