Já antes Donald Trump tinha dado a entender não estar do lado de Meghan Markle quando, em setembro de 2020, disse não ser fã da duquesa — o comentário surgiu após a intervenção dos Sussex, a propósito das eleições presidenciais, que incentivaram os cidadãos norte-americanos a “rejeitar o discurso de ódio”. Após a polémica entrevista que os duques deram a Oprah Winfrey, a opinião do ex-presidente mantém-se: “Ela não presta”, terá dito.
A relevação, segundo a publicação Deadline, foi feita pelo ex-assessor de Trump no podcast de Steve Bannon, “War Room”, na passada quarta-feira. Apesar disso, Trump recusou-se a prestar declarações públicas na sequência da entrevista citando a forma como a televisão britânica tratou Piers Morgan, que deixou o programa “Good Morning Britain” após ter criticado a duquesa, afirmando não acreditar nas declarações desta, incluindo aquelas que dizem respeito às suas fragilidades psicológicas. Morgan terá sido despedido quando recusou pedir desculpas pelos comentários.
Piers Morgan abandona “Good Morning Britain” depois de comentários polémicos sobre Meghan Markle
Segundo Jason Miller, Trump terá dito que Meghan “não presta… Eu disse-o e agora toda a gente está a ver”. O ex-presidente terá dado autorização a Miller para partilhar este comentário e “fazer algumas notícias” no podcast caso fosse essa a vontade, mas deixou um alerta: “Percebe que se disser algo negativo sobre Meghan Markle será cancelado, olha para o Piers [Morgan]”. Trump terá ainda afirmado que é da “equipa de Piers” — “Piers é o maior”.
Depois de, em 2016, Meghan Markle ter chamado Trump de “misógino” e “divisionista”, Trump argumentaria em junho de 2019: “Não sabia que ela era tão desagradável”. Em setembro do ano passado, fez ainda o seguinte comentário: “Provavelmente ela já ouviu isto, mas desejo muita sorte ao Harry, porque ele vai precisar ”.
Outras notícias dão ainda conta que Meghan está alegadamente interessada em concorrer às eleições norte-americanas de 2024, caso Joe Biden decida não se recandidatar. De acordo com o Mail on Sunday, a ex-atriz espera que a entrevista com Oprah aumente o seu apoio nos EUA e está a fazer networking com membros seniores do partido democrata.